Madeirenses colocam-se em vantagem com um autogolo aos dois minutos, sofrem o empate já na segunda parte e foram obrigados a colocar em campo os melhores para resolverem a questão.
O Fabril ficou pelo caminho na Taça de Portugal mas saiu de cabeça bem erguida porque obrigou o seu adversário, o Marítimo (Madeira) – que tem como objectivo o regresso à I Liga, a aplicar-se a fundo para vencer.
O golo marcado na própria baliza por Carimo Candé, aos dois minutos, quando tentava afastar uma bola colocada na sua grande área pelos madeirenses na cobrança de um livre lateral, foi um rude golpe para as aspirações da equipa comandada por Jorge Prazeres mas esta reagiu de forma positiva e partiu em busca do empate.
O Fabril era a equipa com mais volume de jogo ofensivo mas não criava grande perigo e o mesmo acontecia com os madeirenses que pareciam satisfeitos com a escassa vantagem porque jogavam de forma lenta e bastante denunciada.
Na segunda parte o jogo tornou-se mais vivo e cresceu de interesse sobretudo a partir do momento em que o Fabril chegou ao empate com um golaço marcado por Kong (54’) que disparou de fora da área, a bola ainda bateu na trave mas entrou.
Tendo em conta a situação, Tulipa, o treinador do Marítimo que havia apresentado uma equipa constituída pelas chamadas segundas linhas, foi obrigado a fazer entrar os pesos-pesados que se encontravam no banco e, com eles em campo, acabou por dar a volta ao resultado com golos marcados por Lucas Silva (61’) após cruzamento da direita e Bruno Xadas (85’) com um pontapé fulminante que não deu qualquer hipótese a André Duarte, guardião da equipa fabril.
A opinião dos treinadores
No final do jogo, Jorge Prazeres, técnico do Fabril, salientou a atitude e o empenho dos seus jogadores que reagiram de forma fantástica ao autogolo. “É importante não esquecer que esta é uma equipa que está nos primeiros lugares da II Liga, que vem de algumas vitórias consecutivas, a última delas obtidas no frente ao FC Porto “B”. Portanto, caímos sem estrondo”.
Manuel Tulipa, por sua vez, reconheceu “algumas dificuldades” e revelou que foi obrigado a fazer entrar “alguns dos habituais titulares” porque “nos dias de hoje não se verifica grandes diferenças entre as equipas da I e II Liga e aquelas que, como o Fabril, disputam o Campeonato de Portugal”.
Amora desilude em Mortágua
O Amora, que defrontava uma equipa de escalão inferior, desiludiu em Mortágua, e, em consequência disso, foi eliminado. Sofreu o primeiro golo aos sete minutos, a reacção não foi a melhor e aos 22 minutos sofreu novo golo, saindo para o intervalo a perder por 2-0.
Na segunda parte, como seria de esperar, a equipa amorense entrou disposta a alterar o rumo dos acontecimentos mas o melhor que conseguiu foi reduzir a desvantagem para 2-1, com um golo marcado aos 84 minutos, ficando assim pelo caminho.
Na Verderena o Mirandela foi mais forte
Na Verderena defrontavam-se duas equipas do mesmo escalão mas nem o factor casa catapultou o Barreirense para a vitória que acabou por acontecer para a equipa forasteira.
O Mirandela foi para o intervalo a vencer por 1-0 com um golo marcado numa bola parada por Diego Parini (23’), mais concretamente na cobrança de um livre directo. O Barreirense tentou reagir mas o resultado não sofreu alteração até ao fim da primeira parte.
No recomeço os transmontanos aumentaram para 2-0 desta vez com um golo marcado por Afonso (52’) na sequência de um cruzamento para a grande área. A situação ficou muito complicada para o Barreirense e Gonçalo Cruz viu-se obrigado a mexer na estrutura da equipa que se tornou mais agressiva em termos ofensivos e pressionou bastante mas não conseguiu marcar umas vezes por ineficácia dos seus jogadores e outras vezes porque o guardião adversário não permitiu. E, já perto do fim surgiu o terceiro golo do Mirandela que garantiu assim a passagem à próxima