22 Julho 2024, Segunda-feira

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“Estamos em 1.º lugar e nada belisca o que fizemos até agora”

“Estamos em 1.º lugar e nada belisca o que fizemos até agora”

“Estamos em 1.º lugar e nada belisca o que fizemos até agora”

“O próximo penálti que houver é Caleb que vai marcar”, garante treinador do Vitória

 

 

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Apesar do desalento pela derrota (1-2) sofrida sábado com O Elvas, José Pedro, treinador do Vitória, disse no final do encontro no Bonfim que não é um resultado negativo que compromete o trabalho da equipa que lidera isolada a série D do Campeonato de Portugal. “Foi pena porque queríamos concluir 2023 com uma vitória na nossa casa, mas não foi possível. Não conseguimos estar ao nosso nível, mas estamos em 1.º lugar e nada belisca o que fizemos até agora”.

Os verdes e brancos, que falharam o objectivo de somar o décimo triunfo na prova, só seguraram o lugar no topo da tabela porque o Moncarapachense, 2.º classificado, perdeu domingo com o Juventude de Évora. Focado no que a sua equipa tem de fazer no futuro, o técnico afirma que é crucial “tirar ilações de um jogo em que a nível individual a equipa esteve aquém do que tem feito”.

Em alusão à grande penalidade desperdiçada por Caleb no período de compensação (90+8 minutos), o técnico foi taxativo ao afirmar que a igualdade seria um desfecho “curto” para a equipa. “Mesmo que o Caleb tivesse concretizado o penálti no último lance da partida, fazendo o 2-2, penso que o empate seria injusto tendo em conta o que foi o jogo”, afirmou, reconhecendo que “foi um jogo menos conseguido da parte da equipa”.

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Em total apoio ao médio brasileiro, José Pedro fez questão de fazer uma declaração para memória futura. “Ponho as minhas mãos no lume de que ninguém mais do que o Caleb queria marcar aquele penálti. O jogador só tem de estar de cabeça levantada porque já nos deu muito e vai continuar a dar”, vaticinou, deixando uma promessa: “O próximo penálti que houver é Caleb que vai marcar. Por isso, pode ficar descansado”.

Na hora de explicar as razões para o desfecho negativo num duelo em que o Vitória permitiu a reviravolta dos alentejanos, o treinador reforçou a ideia de a equipa não ter estado ao seu nível. “O que foi diferente em relação aos outros jogos foi não termos estado individualmente ao nível que esta equipa tem habituado. Há jogos que são assim, ofensivamente estivemos aquém por essas individualidades não estarem na melhor das suas capacidades”.

 

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“Houve muito demérito da nossa parte”

 

Apesar de Tiago Duque ter, aos 12 minutos, feito o 1-0 para os setubalenses, a equipa permitiu a reacção de O Elvas. “Entrámos bem no jogo e marcámos. O adversário reagiu e conseguiu algumas vezes chegar perto da nossa área, levando o Tiago Neto a ter de se empenhar”, referiu, colocando o ónus da derrota na sua equipa. “O Elvas esteve dentro do que esperávamos. A questão foi que nós não estivemos ao nível que costumamos estar. Não querendo tirar mérito ao Elvas, houve muito demérito da nossa parte”.

A ilustrar essa situação está a forma como os raianos criavam perigo em contra-ataque. “Depois do 1-1 fomos à procura do segundo golo, enquanto o Elvas apostava no contra-ataque. Jogando nós em casa era natural que passássemos mais tempo no nosso meio-campo ofensivo. Como não tivemos tão bem individualmente permitimos que o adversário saísse em contra-ataque e causasse um pouco mais de dificuldades”.

Depois de ter chegado ao empate de grande penalidade, José Pedro lembra que o segundo tento dos alentejanos também surgiu num lance de bola parada. “O lance que dá origem ao 1-2 está controlado numa primeira fase pelo Lourenço Henriques e, depois, pelo Diogo Balau, mas não saímos de junto da bandeirola de canto. É foi depois aí que nasceu o canto para o golo”.

No cômputo geral, o timoneiro dos sadinos reconhece que o jogo foi em muitas fases pautado pelo equilíbrio. “Foi um jogo repartido e não estivemos ao nível que costumamos estar. Mérito também para o adversário que foi capaz de chegar aqui e defender bem quando teve de o fazer sair bem na transição, apesar de não ter sido por aí que nos causou problemas porque ambos golos surgiram em lances de bola parada”.

José Pedro confessa também ter algumas dúvidas em relação a algumas decisões da equipa de arbitragem em lances capitais do jogo. “O penálti que dá origem ao 1-1 deixa-nos um pouco na dúvida e houve outras situações duvidosas na área de O Elvas, entre elas um lance com Caleb. Apesar disso, não temos de olhar para a arbitragem, mas para nós porque não estivemos ao nível que temos estado”.

Questionado sobre a influência que a derrota pode ter no plantel, José Pedro é permeptório. “Faz sempre mossa porque somos uma equipa que joga por um objectivo que está traçado desde o início da época e que se mantém. No entanto, acredito que não vai influenciar no futuro o que pretendemos. Temos a percepção de que não foi o nosso melhor jogo e temos de encarar o próximo, a 7 de Janeiro [na casa do Louletano], da melhor forma”.

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