22 Julho 2024, Segunda-feira

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Duelo com história no arranque sadino na prova rainha diante da Sanjoanense

Duelo com história no arranque sadino na prova rainha diante da Sanjoanense

Duelo com história no arranque sadino na prova rainha diante da Sanjoanense

Jogo de domingo (15 horas) reedita embates travados há mais de meio século na I Divisão

 

 

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Após ficar isento na primeira eliminatória da Taça de Portugal, o Vitória estreia-se domingo, pelas 15 horas, na prova rainha diante da Sanjoanense num duelo que será travado no Estádio Conde Dias Garcia, em São João da Madeira. Será a nona vez da história em que os dois emblemas medem forças e os sadinos, que somam seis triunfos e três empates nos jogos realizados, prometem fazer tudo para manter tendência diante do conjunto da Liga 3.

Para encontrar o último confronto entre os clubes é preciso recuar a 23 de Fevereiro de 1969, dia em que, a contar para a I Divisão, os setubalenses ganharam, por 4-1, na casa do adversário, repetindo o êxito que tinham obtido na primeira volta, no Estádio do Bonfim, por 3-0. 1966/67 foi a época de maior equilíbrio – empate 0-0 em casa e 1-1 fora de portas –, enquanto em 1967/68, os sadinos ganharam (1-0) em Setúbal e não foram além do nulo fora.

Para encontrar a única vez em que os dois clubes se tinham defrontado na Taça de Portugal é preciso recuar mais que meio século. Foi na temporada de 1954/55 – já lá vão quase 70 anos – que o Vitória defrontou no extinto Campo dos Arcos a Sanjoanense em partida dos 16 avos de final da competição. 4-2 foi o resultado do jogo que levou o Vitória aos oitavos-de-final onde acabaria por ser eliminado pela Académica (3-1).

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Não foram só nas décadas de 1950 e 1960 que Sanjoanense e Vitória mediram forças entre si. Para encontrar o primeiro confronto é preciso recuar a 1946/47, época em que, mais uma vez a contar para o escalão principal, a superioridade dos sadinos reflectiu-se nos desfechos de ambos os jogos: 1-4 em São João da Madeira e 3-0 em Setúbal.

Mais de 75 anos depois muita coisa mudou, sendo hoje a realidade dos clubes bem diferente do que era na altura. Hoje nenhum deles compete no escalão principal, sendo inclusivamente o Vitória, que é o 2.º classificado na série D do Campeonato de Portugal, a competir um escalão abaixo da Sanjoanense, que está no 9.º posto (penúltimo) da série A da Liga 3, com quatro pontos em seis jornadas.

O facto de o Vitória ser um dos clubes nacionais com mais tradição na Taça de Portugal – troféu que venceram em três ocasiões (1965, 1967 e 2005) e em que marcaram presença em 10 finais – obriga sempre os seus atletas e treinadores a não descurá-la, apostando sempre forte nesses jogos para tentarem chegar o mais longe possível, quem sabe, deixando para trás clubes de outros patamares como aconteceu há um ano quando venceu (2-0) o Paços de Ferreira, da I Liga.

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Recorde-se que em 2022/23, os sadinos atingiram os oitavos-de-final, ronda em que caíram, no Bonfim, após derrota (1-0) com o Casa Pia, da I Liga. Antes, na 4.ª eliminatória, a equipa tinha vencido (1-4) no reduto do Pêro Pinheiro, com um ‘hat-trick’ de José Varela e um de Gabriel Lima. Na 3.ª eliminatória, a tal em que o Paços de Ferreira tombou no Bonfim, José Varela e François foram os marcadores de serviço no 2-0. A estreia tinha sido em Setúbal, na 2.ª eliminatória, com o Vilar de Perdizes (triunfo 4-0 com golos de José Varela e Lucas Marques e ‘bis’ de Camilo Triana).

 

Jogo especial para Pedro Oliveira

 

Quando os sadinos entrarem em campo no Estádio Conde Dias Garcia vão ter no outro lado um treinador que ao serviço do Vitória viveu dois dos momentos mais altos da sua carreira de jogador. Pedro Oliveira, de 41 anos, envergou a camisola sadina nas temporadas de 2004/05 e 2005/06 e em ambas esteve presente nas finais que o os verdes e brancos alcançaram no Estádio Nacional.

A primeira, realizada a 29 de Maio de 2005, o agora treinador da Sanjoanense acabou a festejar, após o triunfo (2-1) sobre o Benfica. Pedro Oliveira, que nessa época alinhou nos vitorianos por empréstimo d FC Porto, foi suplente e assistiu do banco às incidências de um jogo que a sua equipa começou a perder, mas viria a operar a reviravolta com golos de Manuel José e Meyong.

Na segunda final, a 14 de Maio de 2006, o médio começou o encontro no banco, mas foi a jogo aos 68 minutos, momento em que o treinador Hélio Sousa o chamou para substituir Ricardo Chaves. Desta vez, Pedro Oliveira não ergueu o troféu, que acabou por viajar para o Porto graças ao golo apontado pelo brasileiro Adriano, que deu o triunfo (1-0) aos dragões, que ainda apanharam um susto quando viram Carlitos disparar à trave da baliza de Helton.

 

300 bilhetes disponíveis em Setúbal

 

Entretanto, o Vitória informa que os adeptos interessados em acompanhar a equipa na deslocação ao norte do país vão ter à sua disposição 300 bilhetes na gestão de sócios do Estádio do Bonfim. Os ingressos que o clube vai receber têm um custo de três euros para sócios e cinco euros para não sócios. Na nota emitida nas redes sociais, os responsáveis sadinos informam que será ainda possível adquirir bilhete no dia do jogo no estádio da Sanjoanense.

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