Rodrigo Pereira, Vicente Durand e Daniel Carvalho também foram lançados aos 17 anos
Em 2020/21, o Vitória Futebol Clube está, mais do que nunca, a colocar em prática a ideia que é há muitos anos defendida de fazer uma aposta efectiva nos jovens oriundos dos escalões de formação do clube. Até ao momento, quatro jogadores de 17 anos de idade estrearam-se com a camisola dos seniores no Campeonato de Portugal. Depois de Rodrigo Pereira (agora com 18 anos), Daniel Carvalho e Vicente Durand, Diogo Antunes foi a mais recente aposta.
Na última jornada, frente ao Aljustrelense (triunfo por 2-0), o treinador Alexandre Santana lançou Diogo Antunes, jovem júnior de primeiro ano. Aos 17 anos, o médio ofensivo, que começou no banco de suplentes frente ao Aljustrelense e foi a jogo aos 74 minutos, envergou pela primeira vez a camisola da equipa principal.
O médio ofensivo, nascido a 2 de julho de 2003, chegou ao Vitória com oito anos, em 2011, e atuou nos escalões mais jovens até 2014/15. Depois de uma passagem pelo Benfica, Diogo Antunes regressou ao Bonfim em 2018/19. Daí para cá, o jovem atleta evoluiu e foi chamado esta época a trabalhar com a equipa principal, acabando por colher agora os frutos da sua dedicação.
Antes do médio, Alexandre Santana já tinha recentemente lançado outros jovens de 17 anos, todos eles oriundos da ‘cantera’ sadina. Na penúltima jornada, quando a equipa assegurou o primeiro lugar da série H do Campeonato de Portugal ao empatar (1-1) com o Louletano, Vicente Durand, nascido a 24 de Dezembro de 2003, fez a sua primeira partida oficial pelos verdes e brancos.
Após cumprir os primeiros minutos no Estádio do Algarve, o lateral-esquerdo, que foi no passado sábado titular na ronda com o Aljustrelense, tem a particularidade de ser bisneto de Mário Montez, antiga glória do Vitória durante várias temporadas na década de 1940. Cerca de oitenta anos depois, Vicente Durand joga com o mesmo símbolo ao peito que o seu bisavô teve entre 1941/42 e 1947/48.
Diogo Antunes e Vicente Durand não foram os únicos jovens de 17 anos, todos nascidos em 2003, a estrearem-se pela equipa principal esta época. A este lote pertence também Daniel Carvalho, médio que soma três partidas pelo Vitória no Campeonato de Portugal. Titular nos duelos com o Louletanto e Aljustrelense, o jogador tinha sido lançado na equipa a 27 de Fevereiro, dia em que os sadinos golearam em casa o Lusitano de Évora (5-2).
Nascido a 18 de Dezembro de 2003, Daniel Carvalho chegou a Setúbal em 2018/19. Antes disso o jovem de 17 anos de idade passou por vários emblemas da região: Playhouse, Almada e Barreirense, que, sobretudo o conjunto do Barreiro onde alinhou cinco temporadas, contribuíram para o seu crescimento antes de começar a jogar no Vitória.
Já com 18 anos, mas também nascido em 2003, o avançado Rodrigo Pereira é outro dos jovens atletas a procurar consolidar o seu espaço na equipa. As coisas estão a correr de feição ao atacante, nascido em 7 de Março de 2003, que apontou três golos nos últimos dois jogos. Depois de marcar o golo que deu o empate (1-1) com o Louletano no tempo de compensação, Rodrigo Pereira bisou na vitória (2-0) conquistada sobre o conjunto de Aljustrel.
Já com sete partidas realizadas pela equipa treinada por Alexandre Santana – estreou-se ainda com 17 anos a 12 de Dezembro de 2020 (triunfo 2-1 na casa do Lusitano de Évora) –, o avançado, que chegou a Setúbal na presente época, iniciou o seu percurso no Barreirense, clube de onde saiu em 2016/17 para rumar ao Benfica, permanecendo aí até à temporada transacta.
Os responsáveis pela formação do Vitória consideram que estes são exemplos a seguir. “É este o nosso caminho e um dos objectivos da nossa Formação, que os nossos atletas cheguem aos mais elevados níveis competitivos e possamos formar jogadores para a equipa profissional do clube”.
Vitória associa-se ao movimento “Corre pelo teu planeta”
O Vitória associou-se ao movimento “Corre pelo teu planeta” criado por Pedro Júlio, sócio 8735 do clube. “O adepto dos sadinos concebeu este movimento pela necessidade de consciencialização da população, quer seja em Setúbal ou numa aldeia no outro lado do Mundo, sobre os danos irreversíveis que estão a ser causados ao planeta, com as nossas rotinas diárias, e com aquilo que consumimos, estando o plástico no foco do movimento”, refere o clube nas suas redes sociais.
“O conceito do movimento é muito simples”, afirmam, explicando em que consiste. “Vamos aproveitar um hábito saudável que cada um de nós vitorianos, setubalenses, sadinos, mas sobretudo cidadãos do Mundo, pode adotar, a corrida ou caminhadas, para apanhar o plástico depositado no chão dos nossos jardins urbanos ou descampados, porque qualquer um de nós pode ser um agente de mudança. No final da corrida, podemos partilhar o plástico apanhado nas redes sociais para consciencializar amigos e conhecidos”.