27 Julho 2024, Sábado

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Desaire no jogo decisivo não belisca época fantástica do futsal vitoriano

Desaire no jogo decisivo não belisca época fantástica do futsal vitoriano

Desaire no jogo decisivo não belisca época fantástica do futsal vitoriano

Sadinos adiantaram-se no marcador, mas não impediram reviravolta albicastrense na segunda parte

 

 

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A equipa de futsal do Vitória falhou no sábado o objectivo de se sagrar campeão nacional da 3ª Divisão, após perder (3-1), no Pavilhão Antoine Velge, na derradeira jornada da fase de apuramento de campeão, com a Associação Recreativa do Bairro Boa Esperança, emblema da cidade de Castelo Branco, que, tal como os sadinos, já tinha assegurado a subida à 2ª Divisão Nacional.

Obrigados a vencer para ultrapassarem na classificação o líder Boa Esperança, os setubalenses, treinados por Naná, conseguiram no primeiro tempo adiantar-se no marcador graças ao golo de Luiz Fassy, aos 14 minutos. No entanto, o conjunto albicastrense, que precisava apenas de um empate para manter a 1ª posição e erguer o troféu respondeu após o intervalo, acabando por vencer 3-1.

Logo a abrir o segundo tempo, aos 21 minutos, os forasteiros repuseram a igualdade por intermédio de Diogo Ferreira, jogador que rematou colocado surpreendendo o guarda-redes Carlos Pedreiro. Já na recta final do encontro, quando o Vitória apostava tudo na tentativa de voltar para a frente do marcador, António Cardoso (36) e Fábio Carrilho (39) fizeram o 3-1 final.

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Depois de terem realizado uma época fantástica e terem chegado ao derradeiro jogo a um triunfo de conquistar o título nacional da 3ª divisão, a equipa merecia ter-se despedido do Pavilhão Antoine Velge, independentemente do resultado que se veio a verificar, com casa cheia. Não aconteceu e a prová-lo está o facto de ocasionalmente os cerca de 50 adeptos adversários presentes na bancada terem conseguido estar por cima no apoio à sua equipa.

Obviamente que o facto da lotação do recinto dos verdes e brancos ter ficado aquém das expectativas não explica o desaire, mas, seguramente, com um pavilhão em ebulição, poderia ter catapultado os jogadores em alguns momentos do jogo como por exemplo quando o Vitória jogou em superioridade numérica nos minutos finais da primeira parte devido à expulsão de um atleta da Boa Esperança.

Em relação ao jogo, o Vitória assumiu as rédeas do mesmo logo após o apito inicial. Nesse período, os sadinos só não se adiantaram no marcador porque o guarda-redes David Matos travou os remates de Luiz Fassy, logo no primeiro minuto, e o capitão João Neves rematou ao poste esquerdo e à trave da baliza, aos quatro e seis minutos, respectivamente.

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A Boa Esperança respondeu à pressão inicial e ficou perto de inaugurar o marcador, aos seis e sete minutos, quando Fábio Carrilho, por duas vezes, Mateus Silva viram o guardião Carlos Pedreiro opor-se aos remates. Os comandados de Naná voltaram à carga e, já depois de Luiz Fassy ter ameaçado marcar, aos oito minutos, o veterano, de 36 anos, fez o 1-0, aos 14, na sequência de um ataque rápido e uma assistência de um colega vinda da direita.

 

Superioridade desaproveitada

 

Em desvantagem no marcador, o emblema de Castelo Branco sofreu novo revés nos derradeiros minutos da primeira parte quando Diogo Rodrigues foi expulso (por acumulação de cartões amarelos) e deixou a sua equipa a jogar com menos uma unidade. Com mais um elemento em campo, os sadinos tentaram tirar partido dessa situação antes do intervalo, mas não tiveram efeitos práticos devido a duas excelentes intervenções do guarda-redes contrário.

Após o reatamento, o Vitória começou instalado no meio-campo contrário, mas o adversário foi mais eficaz na finalização. Aos 21 minutos, Diogo Ferreira desferiu um remate colocado no flanco esquerdo que surpreendeu o guardião sadino que nada conseguiu fazer para impedir que a bola entrasse na baliza junto ao ângulo superior direito.

Com 1-1 no marcador, os verdes e brancos tudo fizeram para voltar para a dianteira do marcador, mas o guarda-redes David Matos, que foi sem dúvida o homem do jogo ao evitar inúmeras vezes que os sadinos ‘facturassem’, opôs-se com um par de defesas extraordinárias a remates desferidos por João Neves e Luiz Fassy, aos 27 e 36 minutos, respectivamente.

Com o tempo a esgotar-se, o Vitória arriscava cada vez mais e a Boa Esperança aproveitou essa situação para chegar ao 2-1, aos 36 minutos, por intermédio de António Cardoso. Com 03:26 minutos para jogar depois do golo, Naná prescindiu do guarda-redes Carlos Pedreiro, passando a baliza a estar também a cargo do capitão João Neves.

Nos instantes finais, o Vitória não teve a clarividência necessária para fazer mossa na baliza contrária. Ao invés, a Boa Esperança tirou partido do desespero sadino em querer chegar ao golo para desferir o golpe final aos 39 minutos, momento em que o capitão Fábio Carrilho, a 58 segundos do fim do encontro, apontou o 3-1 que confirmou o triunfo e a conquista da taça de campeão que momentos depois o mesmo jogador ergueu.

Ao mesmo tempo que os albicastrenses, que apenas precisavam de um empate para confirmar o título de campeões, celebravam a conquista do título, os adeptos sadinos que presenciaram o encontro e ao longo da época estiveram ao lado da equipa de futsal aplaudiram os jogadores e a equipa técnica em sinal de reconhecimento pela temporada realizada.

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