Derrota nas Caldas da Rainha agrava crise vitoriana na Liga 3

Derrota nas Caldas da Rainha agrava crise vitoriana na Liga 3

Derrota nas Caldas da Rainha agrava crise vitoriana na Liga 3

Equipa de Pedro Gandaio só somou um ponto nas últimas três jornadas

 

Com apenas um ponto conquistado nas últimas três jornadas, o Vitória FC atravessa a pior fase da presente época. A derrota (2-1) sofrida na sexta-feira no reduto do Caldas, na partida da 18.ª jornada da série B da Liga 3, comprova o mau momento da equipa treinada por Pedro Gandaio, que dispõe agora apenas de um ponto de vantagem para o Real, que está no 5.º posto e é o primeiro clube fora dos lugares que dão acesso à fase de subida.

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No Campo da Mata, André Perre, médio de 32 anos, adiantou a equipa da casa no marcador num golaço apontado num remate de fora da área que surpreendeu o guarda-redes João Valido.

O 2-0 dos caldenses surgiu na segunda parte por intermédio de João Rodrigues, avançado que rematou para o golo depois de um primeiro remate ao ferro. O tento de honra dos sadinos surgiu já em tempo de compensação através do jovem atacante Rodrigo Pereira.

Nas Caldas da Rainha tudo correu mal aos sadinos e a realidade é que a responsabilidade pelo desaire sofrido só pode ser imputado à própria equipa.

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Uma exibição pobre e desinspirada, que em vários momentos recordou a goleada humilhante (4-1) sofrida a 24 de Janeiro com o U. Santarém, pôs a nu as fragilidades de uma equipa que tem de reagir já para evitar, nas contas finais do campeonato, ficar fora do quarteto que lutará pela promoção à II Liga.

No encontro que teve arbitragem de José Rodrigues, da Associação de Futebol de Lisboa, o destaque vai para as estreias de três dos cinco reforços contratados em Janeiro.

O defesa Ruca e os médios Rúben Gonçalves (ambos lançados no decorrer da segunda parte) e Diogo Leitão (único deste trio que foi titular) nada conseguiram fazer para evitar a derrota no seu primeiro jogo oficial pelos sadinos.

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Já com o treinador Pedro Gandaio de regresso ao banco de suplentes dos sadinos, depois de ter estado ausente na ronda anterior por estar em isolamento devido à Covid-19, nota ainda para as ausências do dois reforços brasileiros Matheus Stockl (defesa) e Gabriel Lima (avançado) que terão de esperar por outra partida para se estrearem com a camisola verde e branca.

Após o apito inicial, os adeptos presentes no Campo da Mata, entre eles várias dezenas de sadinos, não tiveram de esperar muito tempo para assistirem ao primeiro golo do encontro. E que golo! Apesar de o lance ter nascido de uma perda de bola do defesa Miguel Lourenço nada retira mérito ao fantástico pontapé de André Perre do meio da rua, que, aos 11 minutos, levou a bola a entrar junto ao ângulo superior esquerdo da baliza defendida por João Valido.

O guarda-redes, de 21 anos, que voltou a ser titular depois de falhar o último encontro por estar infectado com Covid-19, ocupou o lugar que na jornada anterior diante do Real tinha sido entregue a Josué Duverger.

Refira-se que o internacional A do Haiti, bem como o defesa Bruno Almeida, que vinha sendo titular nos últimos jogos, foram os dois dos sete atletas que estivera no banco que não foram a jogo.

Sadinos foram presa fácil

Mesmo a perder por 1-0 desde cedo no encontro, os vitorianos não conseguiram reagir ao golo sofrido. Em termos técnicos e tácticos a equipa treinada por José Vala foi sempre superior à de Pedro Gandaio.

Sem dinâmica e sem a atitude que se exigia para chegar com perigo à área contrária, o Vitória, apesar do resultado tangencial registado no final do jogo, foi uma presa fácil para o Caldas, que dominou por completo no primeiro tempo.

Na segunda parte, os sadinos fizeram duas mexidas de uma assentada com as entradas, aos 58 minutos, de Rúben Gonçalves e André Mesquita para os lugares de Murilo Rosa e Diogo Leitão, respectivamente.

Apesar das alterações que vieram dar um pouco mais de velocidade ao meio-campo, as mesmas não tiveram os efeitos desejados, uma vez que a equipa não conseguiu materializar em golo nenhum dos lances criados.

Do lado contrário houve mais determinação e eficácia, argumentos que explicam o ampliar da vantagem do marcador do conjunto das Caldas da Rainha, aos 66 minutos.

Depois de um primeiro remate ao poste direito da baliza de João Valido, João Rodrigues, ponta-de-lança de 27 anos que lidera em 2021/22 a lista de artilheiros da taça de Portugal com sete golos (três ao Abrantes e Benfica, um ao Amora, um ao Espinho e dois ao Belenenses SAD), que mostrou ter faro pelo golo ao encostar para o 2-0.

Não obstante as entradas de mais três jogadores – Ruca e Rodrigo Pereira (68 minutos) e Daniel Carvalho (74) para os lugares de Diogo Martins, Mathiola e André Pedrosa, respectivamente –, o Vitória não conseguiu fazer melhor do que chegar ao 2-1 já em período de compensação (90+2).

Após boa assistência de Rúben Gonçalves, o avançado Rodrigo Pereira, de 18 anos, rematou fora do alcance do guardião Luís Paulo.

Após a derrota nas Caldas Rainha, o Vitória está agora na 4.ª posição da tabela, com 27 pontos. A prova é liderada pelo U. Leiria (38 pontos), que é perseguido pelo Torreense (35) e Alverca (32).

Na quarta-feira, pelas 15 horas, os sadinos deslocam-se a Tábua, no distrito de Coimbra, para defrontar o Oliveira do Hospital, em partida em atraso referente à 14.ª jornada.

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