Derrota (3-0) no Estoril confirma mau momento do Vitória

Derrota (3-0) no Estoril confirma mau momento do Vitória

Derrota (3-0) no Estoril confirma mau momento do Vitória

Depois da derrota sofrida na recepção ao Sporting, o Vitória voltou ontem, dia 22, a perder, por 3-0, na partida realizada no reduto do Estoril. Uma exibição desinspirada confirma o mau momento da equipa comandada por José Couceiro, que, apesar de ter alcançado dois bons resultados nas últimas duas deslocações [1-1 com FC Porto e 0-0 com Rio Ave], venceu apenas uma partida nas últimas 11 jornadas e não marca há três jogos consecutivos.

A queda dos sadinos no Estádio António Coimbra da Mota começou a ser uma realidade aos 12 minutos, momento em que uma acção do lateral-direito Luís Felipe [estreou-se na I Liga ao render o castigado Vasco Fernandes] originou a grande penalidade que Kléber converteu no 1-0 para os canarinhos. Carlinhos, aos 41, e Eduardo, 82, foram os outros marcadores de serviço.

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No primeiro tempo, os lances de perigo surgiam com frequência, tendo o Vitória reagido por João Carvalho ao golo sofrido de penálti. O jovem jogador cedido pelo Benfica foi o primeiro a visar a baliza de Moreira, com remates aos 18 e aos 24 a passarem muito perto da trave da baliza dos anfitriões, que na jornada anterior tinham vencido na casa do Belenenses (1-3).

A ganhar por 1-0, a formação de Pedro Emanuel também não se deitou à sombra da vantagem e conseguiu ainda reforçá-la com o segundo golo antes do intervalo. Depois de Licá ter falhado uma boa ocasião isolado, o brasileiro Carlinhos fez o 2-0 com um remate cruzado uma jogada de insistência do ataque estorilista, após uma assistência de Allano.

O equilíbrio dominante do primeiro tempo foi desequilibrado de forma decisiva pela eficácia da equipa da casa. Por sua vez, o Vitória, de José Couceiro, que também se ressentiu por não poder utilizar o influente Costinha (castigado), voltou a não conseguir exibir a acutilância ofensiva de outras fases da prova e consentiu igualmente alguns espaços comprometedores na sua defesa.

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No segundo tempo esperava-se uma reação mais enérgica e afirmativa dos setubalenses, mas essa reação nunca encontrou expressão no marcador. Fruto de uma ligação pouco esclarecida entre o meio-campo e o ataque, os sadinos raramente assumiram o domínio da partida, tentando empurrar o Estoril para a sua defesa com algumas tentativas desconexas.

Os adeptos do Estoril ainda viram Moreira negar o golo a um cabeceamento de Edinho, aos 81, naquela que foi a melhor oportunidade do Vitória em todo o jogo. Quem não marca, sofre. Foi isso que aconteceu. O médio brasileiro Eduardo concluiu da melhor forma um contra-ataque rápido, batendo um desamparado Bruno Varela, aos 82 minutos. Foi o 3-0 e o derradeiro ponto final nas contas do jogo, que não teve desfecho mais expressivo devido a um par de intervenções do guardião dos sadinos nos minutos finais do encontro.

O apito final de João Mendes consumou a festa do Estoril que, com 31 pontos, fica um pequeno passo de confirmar matematicamente a permanência na I Liga, enquanto o Vitória (35 pontos) não conseguiu repetir os recentes empates em Vila do Conde e no Dragão, saindo derrotado com justiça, apesar dos números exagerados.

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