23 Julho 2024, Terça-feira

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“Consolidar as finanças do clube e garantir a sua estabilidade e viabilidade a longo prazo”

“Consolidar as finanças do clube e garantir a sua estabilidade e viabilidade a longo prazo”

“Consolidar as finanças do clube e garantir a sua estabilidade e viabilidade a longo prazo”

“A Câmara estará sempre disponível, no contexto das suas capacidades legais e disponibilidades, a ajudar o Vitória”, disse edil André Martins

 

 

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Após ser reeleito presidente do Vitória, Carlos Silva salientou a importância de garantir a estabilidade e viabilidade do clube a longo prazo. Na cerimónia de tomada de posse da direcção para o triénio 2023-2025, que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, o dirigente admitiu que tem pela frente uma missão difícil, mas mostrou-se optimista na estabilização do clube. “Queremos trabalhar para consolidar as finanças do clube, garantindo a sua estabilidade e viabilidade a longo prazo. Sabemos que a tarefa não será fácil, mas acreditamos que com trabalho, dedicação e um planeamento rigoroso conseguiremos aumentar as nossas receitas e diminuir as despesas”.

Tal como nas eleições anteriores, em Dezembro de 2020, aquando da sua eleição, o jurista, de 64 anos, foi no domingo candidato único no acto eleitoral que venceu com 355 dos 394 votos, tendo-se registado 32 boletins em branco e sete nulos. Ao olhar para trás, o dirigente congratula-se pelo facto de o clube, fundado em 1910, continuar vivo. “Quando em Dezembro de 2020 fui eleito sabia que enfrentaria desafios significativos e duros. A dívida astronómica do clube, acumulada durante anos, era um deles e a de maior relevância e complexidade. No entanto, contrariando quase tudo e todos, não posso deixar de recordar os extraordinários alentos de desmotivação que fui sofrendo. Não podia deixar o nosso clube, com 110 anos de uma história extraordinária, morrer sem lutar pela sobrevivência”.

Carlos Silva confessa que foram dias complicados, mas que nunca o impediram de lutar pela viabilidade do clube que em 2020 tinha sido relegado administrativamente da I Liga ao terceiro escalão do futebol nacional. “Quando fui eleito na primeira vez, foram meses angustiantes, especialmente devido aos muitos meses de salários em atraso de jogadores e funcionários. Nunca desisti e nunca esquecerei os que vaticinaram que o Vitória ia morrer em janeiro [de 2021] quando os jogadores abandonassem o clube devido aos vencimentos em atraso. Hoje, felizmente, contra a vontade de muitos, ainda estamos aqui prontos para voltar a lutar”.

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André Martins, presidente da Câmara Municipal de Setúbal, destacou a simbiose que existe entre cidade e clube, deixando claro que a autarquia estará “sempre do lado das soluções”. “A Câmara Municipal de Setúbal estará sempre disponível, no contexto das suas capacidades legais e disponibilidades, a ajudar o Vitória. É, aliás, o que sempre temos feito. Por vezes, há quem considere que devíamos ir mais longe e há também quem considere que fomos longe de mais. Compete-nos, sempre com uma relação leal e aberta, estar ao lado das direcções e com elas trabalhar para o bem do clube”, disse.

O edil fez ainda questão de deixar uma palavra de alento ao presidente reeleito e à equipa de dirigentes que o acompanha nos órgãos sociais. “Termino reiterando a Carlos Silva e a quem o acompanha nesta missão de que vamos sempre caminhar lado a lado com aqueles que, com firmeza, assertividade e seriedade, queiram continuar a resolver os problemas do Vitória. Vamos, acima de tudo, continuar a apoiar o trabalho que está a ser realizado para que o clube recupere o lugar que merece e que é seu por direito”.

 

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Vitória e cidade fazem falta ao desporto nacional

 

Em representação da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), José Couceiro, antigo treinador do conjunto setubalense, considerou que um clube como o Vitória faz falta ao desporto nacional. “A dimensão e potencialidade que este clube e cidade têm é, de facto, fantástica e faz falta, não apenas ao futebol português, mas ao desporto e a Portugal. Precisamos de instituições com a grandeza que o Vitória tem. Não é apenas a cidade de Setúbal que precisa, é também o país”.

O vice-presidente da FPF salientou a importância de existir uma simbiose entre cidade de Setúbal, Câmara Municipal e Vitória, considerando que só dessa forma se poderá ter sucesso. “O Vitória é um clube desportivo, com uma história fantástica e muito rica, com responsabilidade social e que nunca virou as costas à cidade nem a cidade ao clube. Fico muito satisfeito por a tomada de posse ser nos Paços do Concelho porque não há qualquer tipo de solução para do desporto, o futebol e os clubes que não seja a ligação com as autarquias. O triângulo Vitória, cidade de Setúbal e autarquia é decisivo para que se possa ter sucesso que todos pretendem”.

A cerimónia realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho contou, entre vários convidados, com a participação dos capitães da equipa de futebol Zequinha e François, do presidente da AF Setúbal, Francisco Cardoso, do vereador do Desporto da Câmara Municipal, Pedro Pina, e dos presidentes da União das Freguesias de Setúbal e da Junta de Freguesia de São Sebastião, Rui Canas e Nuno Costa, respecticamente.

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