Depois da renúncia de Fernando Oliveira, presidente da direcção, no passado dia 21, cai agora o Conselho Vitoriano, permanecendo em funções a mesa da Assembleia-Geral e o Conselho Fiscal e Disciplinar, liderados por Fernando Cardoso Ferreira e Ricardo Lopes, respectivamente.
Sobre as razões que o levaram a apresentar a demissão do órgão social do emblema vitoriano, quando faltam três dias para o final do prazo para apresentação de candidatos às eleições, Giovanni Licciardello não se alongou em explicações. “São questões internas que não quero trazer à praça pública, mas são razões suficientes para a minha tomada de posição. É uma forma de clarificação, apesar de aparentar ser mais um motivo de instabilidade”, referiu.
O ex-líder do Conselho Vitoriano considera que a saída de funções era inevitável e recorre a uma metáfora para expor o seu ponto de vista. “O presidente da direcção, Fernando Oliveira, era a locomotiva e nós as carruagens. Se a primeira para, a segunda também o faz e as pessoas saem da carruagem e vão-se embora”, disse.