«Calúnias levam a que os árbitros marquem faltas aos meus jogadores que eles não cometem»

«Calúnias levam a que os árbitros marquem faltas aos meus jogadores que eles não cometem»

«Calúnias levam a que os árbitros marquem faltas aos meus jogadores que eles não cometem»

Treinador Lito Vidigal deixa alerta antes da recepção de hoje (19 horas) ao Braga, a contar para os oitavos-de-final da Taça de Portugal

 

Cerca de 48 horas depois de a família vitoriana ter sido abalada pela notícia da doença do defesa Nuno Pinto, o Vitória FC discute hoje, a partir das 19 horas, no Estádio do Bonfim, com o Sp. Braga a passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal. Mês e meio depois de os minhotos terem levado a melhor (2-1) na partida da 9.ª jornada do campeonato, o treinador Lito Vidigal acredita que a sua equipa pode hoje vencer e continuar a sonhar com a final do Jamor.

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O técnico voltou a refutar a ideia de a sua equipa ser agressiva e maldosa: “É uma mentira e não deixo que isso aconteça porque os meus jogadores têm de ser protegidos e são profissionais extraordinários. Às vezes as calúnias levam a que os árbitros marquem faltas aos meus jogadores que eles não cometem. Reforço aqui que a minha equipa é competitiva, briosa, humilde, muito trabalhadora, intensa e extremamente respeitosa”.

 

 

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Os últimos dias ficam marcados pela notícia da doença de Nuno Pinto. Como está o plantel a reagir a esta situação?

Acho que quanto menos se falar nessa questão melhor. Não devemos falar mais sobre isso e sim ajudar o Nuno (Pinto) dando-lhe o nosso apoio pessoal, presença, conforto, carinho e amor.

No jogo do campeonato, o Vitória [derrotado por 2-1] criou muitas dificuldades em Braga. A estratégia passa por tentar pressionar o adversário logo de início?

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O Braga tem vindo há 10 anos a crescer de forma progressiva É uma equipa forte e, aos poucos, vai até roçando a possibilidade de ser campeão. No entanto, já perdeu e a nossa intenção é competir para tentar vencer. O importante é sermos iguais a nós próprios e não perdermos a identidade. A equipa tem trabalhado muito e tido uma atitude fantástica. É uma equipa leal porque disputa todos os lances com intensidade, mas sem maldade nenhuma, apesar de muitas vezes quererem fazer parecer o contrário. É uma mentira e não deixo que isso aconteça porque os meus jogadores têm de ser protegidos e são profissionais extraordinários. Às vezes as calúnias levam a que os árbitros marquem faltas aos meus jogadores que eles não cometem. Reforço aqui que a minha equipa é competitiva, briosa, humilde, muito trabalhadora, intensa e extremamente respeitosa.

Vê o Braga como um candidato ao título neste campeonato?

Tem vindo a crescer e sustentado nesse sentido. Pelo meio também tem ganho títulos, mas já perdeu este ano também. Sabemos que há diferenças, mas, dentro do que nós somos, queremos ser competitivos e vencer.

Espera um jogo muito diferente no Bonfim do que a equipa teve, a 4 de Novembro, em Braga no campeonato?

Cada jogo tem a sua história e certamente será diferente. Dentro das características que temos, queremos aliar a qualidade de jogo que temos apresentado às vitórias. A equipa tem crescido ao longo do tempo. Houve momentos em que apresentámos uma qualidade muito boa e os resultados não foram o que pretendíamos até contra adversários mais fortes. Em relação a este jogo, queremos, em primeiro lugar, vencer e depois apresentar qualidade de jogo.

O Vitória tem tradição na Taça de Portugal. Acredita que a equipa pode vencer a prova?

Temos objectivos bem definidos. A prioridade é a permanência na I Liga, é o mais importante. Nas outras competições todas pensamos jogo a jogo. Foi assim com o Armacenenses e com o Penafiel. Agora só pensamos no Braga, não adianta pensar mais além. Temos um adversário forte pela frente que queremos vencer.

Sente que a Taça de Portugal é uma prova especial para os adeptos do Vitória?

Os vitorianos têm sido fantásticos e isso deve-se também à postura dos jogadores e à determinação que apresentam em todos os jogos. Há uma empatia muito grande e uma simbiose perfeita com os adeptos. Em todos os jogos, mesmo fora, estão sempre vitorianos e isso tem-nos dado força. Com a nossa postura, profissionalismo e entrega total ao jogo, queremos que os vitorianos e setubalenses apoiem esta equipa.

Pelo momento de forma que atravessa e pelos golos apontados esta época, Dyego Sousa é um jogador que preocupa a sua equipa?

Olhamos sempre para o colectivo na minha equipa e faço o mesmo com os adversários. Se fôssemos jogar contra o Cristiano Ronaldo se calhar pensaria de outra forma, mas esse é um ser estratosférico. De qualquer forma digo-lhe que o Dyego (Sousa) é o melhor ponta-de-lança a actuar neste momento em Portugal, mas não vamos olhar para ele de forma diferente. Respeitamo-lo como fazemos com toda a equipa do Braga. Acima de tudo, vamos olhar para a nossa equipa e perceber de que forma é que podemos ganhar este jogo.

O acumular de jogos que a equipa vai fazer na quadra natalícia e o Ano Novo preocupa-o?

O acumular de jogos não me preocupa porque estão marcados e temos de os jogar. A forma é que não me parece a mais correcta. É importante adaptarmos coisas positivas de outras culturas, não podemos é trazer coisas que são boas nesses países e que para nós não serão assim tanto. Para nós, o Natal e Ano Novo são feitos em família. Os portugueses gostam de estar em casa, junto à lareira, a confraternizar. Todos os anos falamos na necessidade de ter mais adeptos no estádio, nestas festividades ainda menos vão comparecer. Em Inglaterra as pessoas vão com a família e os estádios estão cheios, mas aqui não é assim. Se se agendar um jogo para dia 26, dificilmente o estádio estará cheio porque as pessoas preferem estar em casa. Portugal é um país pequeno, mas muitas pessoas que vivem em Setúbal ou Lisboa vêm de outras partes do país e aproveitam esta fase para irem para a terra e estar com a família.

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