Vasco Silva, elemento da equipa técnica de futebol do Vitória, substituiu na jornada passada o treinador Pedro Gandaio [n.d.r.: não esteve presente por estar em isolamento devido a casos de Covid-19 na família] no banco de suplentes na partida da Liga 3 diante do Real, que terminou com uma igualdade (1-1). Confrontado com a nova experiência que viveu no Estádio do Bonfim, o adjunto admite que não é uma situação indiferente para todos os envolvidos.
“Faz diferença. A presença, a energia, a positividade e a própria leitura do jogo é completamente diferente. O treinador esteve em contacto durante a semana e todo o jogo, mas claramente que a diferença do Pedro (Gandaio) faz a diferença. Jogámos com as armas que tínhamos”, disse Vasco Silva ao nosso jornal após o encontro da 17.ª jornada da competição.
Instado a fazer uma análise ao jogo e ao resultado, o adjunto foi peremptório. “O empate não era o resultado que queríamos. Foi um jogo equilibrado contra uma boa equipa, entrámos muito bem, tivemos e circulámos a bola muito bem. Chegámos ao golo com alguma naturalidade. Depois do 1-0, nos últimos 15 minutos, começámos a baixar as nossas linhas quando não era suposto fazê-lo. Devíamos ter continuado a pressionar um bocadinho mais à frente, mas o adversário, com uma ou outra dinâmica, conseguiram fazer-nos baixar o bloco”.
Vasco Silva reconhece que após o intervalo, as dificuldades acentuaram-se. “Na segunda parte, não entrámos tão bem e inverteram-se um bocadinho os papéis e o Real chegou ao golo cedo de grande penalidade. Tivemos um momento fulcral para nós com as lesões do André Pedrosa e do Mathiola que nos obrigaram a tirá-los do campo. Queríamos reagir, mas não conseguimos. Com a expulsão do Nuno Pinto na recta final do jogo, não tivemos tanta bola e tivemos de nos resguardar. Não era o resultado que queríamos, mas ajusta-se ao que se passou em campo”.