Depois de um nulo na primeira parte, os golos surgiram na segunda por Luís Elói e Gildo para o Amora e Zé Lúcio para a equipa montijense. Nesta jornada de salientar será também a vitória do Pinhalnovense sobre o Moura, por 4-2.
Tal como se previa, o Campo da Liberdade, no Montijo, registou uma grande enchente para ver um espectáculo que correspondeu em pleno aquilo que dele se esperava, tanto dentro como fora do campo.
O Olímpico do Montijo entrou melhor na partida e nos primeiros minutos Zé Lúcio colocou à prova a capacidade de Patrick Costinha que, com duas grandes defesas, conseguiu evitar que a equipa da casa se adiantasse no marcador.
O Amora demorou algum tempo a reagir mas por volta dos 20 minutos conseguiu equilibrar e dispôs também de alguns lances de perigo, mas o resultado não sofreu alteração até ao intervalo.
Na segunda parte quem entrou melhor foi o Amora que se colocou em vantagem aos 50 minutos por intermédio de Luís Elói na sequência de uma jogada de envolvimento, que contou também com a participação de Bruno Langa.
Como o resultado não satisfazia as suas pretensões o Olímpico do Montijo reagiu e acabou por chegar ao empate por Zé Lúcio, assistido por Isaac, aos 65 minutos.
O jogo vinha decorrendo de forma bastante interessante com ambas as equipas à procura de mais golos para tentarem chegar à vitória que acabou por sorrir ao Amora com o golo que Gildo marcou, aos 78 minutos, na sequência de um lance que os montijenses alegam ter ser precedido de falta, pelo facto do jogador do Amora ter jogado a bola com a mão.
De registar que nos momentos que antecederam o apito final do árbitro, Beto teve nos pés uma boa oportunidade para empatar quando atirou para fora, só com Patrick Costinha pela frente.
Num bom espectáculo de futebol entre duas equipas rivais fica a forma correcta e exemplar como o jogo foi disputado e o grande ambiente proporcionado pelos adeptos das equipas que nunca se cansaram de apoiar os seus jogadores.
Diogo Tavares e Martim Águas
bisam na vitória do Pinhalnovense
No Campo Santos Jorge, o Pinhalnovense cumpriu o seu objectivo mas de início a equipa alentejana ainda criou alguns problemas porque respondeu sempre de forma positiva aos golos sofridos na primeira parte, que chegou ao fim com o marcador em 2-2.
DiogoTavares abriu o activo aos 12 minutos mas aos 17 o Moura empatou na cobrança de um pontapé de penalti, dois minutos depois Martim Águas voltou a colocar o Pinhalnovense na frente do marcador mas volvidos dois minutos a equipa alentejana estabeleceu outra vez a igualdade que só seria desfeita na segunda metade com golos de Martim Águas, de penalti (72’), e Diogo Tavares (79’), que abriu e fechou a contagem.
