8 Maio 2024, Quarta-feira

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“Sentimos que tínhamos de dar uma resposta e fizemo-lo de forma clara”

“Sentimos que tínhamos de dar uma resposta e fizemo-lo de forma clara”

“Sentimos que tínhamos de dar uma resposta e fizemo-lo de forma clara”

“Pelo que se passou em campo, o 2-0 (ao Real) acabou por ser curto. Jogadores mereciam mais”, disse o treinador

 

 

José Pedro, treinador do Vitória, não tem dúvidas em afirmar que a polémica em torno das acusações feitas a Caleb no final da passada semana por um alegado adepto do clube nas redes sociais, “mexeu com o grupo” e fortaleceu-o para o jogo com o Real, que os setubalenses venceram domingo, por 2-0. “Quem não se sente, não é filho de boa gente. O que aconteceu ajudou-nos ainda mais e isso foi visível na atitude competitiva que tivemos no jogo desde o apito inicial”, começou por dizer.

Em causa esteve uma publicação no Facebook em que se disse que o médio Caleb tinha apostado contra a própria equipa em dois jogos e ainda de desperdiçar um penálti de propósito no último encontro, diante de O Elvas (derrota por 2-1), para a 13.ª jornada da Série D do Campeonato de Portugal. As insinuações levaram o clube a emitir um comunicado em que afirmam que os “ataques brutais e mentirosos são uma tentativa manifesta de acabar com o Vitória, reflectida na busca explícita por destabilizar a equipa e os seus jogadores”.

Em reacção ao “lamentável e grave episódio” ocorrido, o timoneiro dos sadinos destacou a forma determinada como o grupo lidou com a situação. “Sentimos que tínhamos de dar uma resposta e fizemo-lo. Conhecemos o Caleb e estamos com ele diariamente. É impensável a notícia e agarrámo-nos a isso. Deu-nos força”, reiterou, referindo que o mais importante foi o “regresso às vitórias depois de uma semana em que se falou muito”.

José Pedro, que fez questão de “dedicar a vitória à administração pelo trabalho desenvolvido até aqui, bem como aos jogadores que foram os responsáveis por mais três pontos”, considera que é hora de manter o foco no essencial. “Por vezes, nem vale a pena falar porque amanhã repete-se outro assunto qualquer. A atitude competitiva da primeira parte teve a ver com o que o assunto mexeu com o grupo”, admitiu o técnico da equipa que voltou ao 1.º lugar da prova.

O treinador partilhou no final do encontro de domingo no Bonfim, o que disse aos seus atletas antes de entrarem em campo com o Real. Na palestra, tendo em conta o contexto das duas derrotas consecutivas que tivemos (2-1 com O Elvas e Louletano), a minha última frase à equipa foi: ‘a partir do momento em que subirmos ao relvado não pode haver mais nenhum resultado que não seja a vitória’”.

“Os jogadores sentiram-no. Quando perdíamos a bola, reagimos de imediato para recuperá-la. Faltou-nos circular mais rápido a bola, ainda mais quando o Real ficou em desvantagem numérica. O grupo sentiu que foi muito injusta a derrota com o Louletano. Os resultados que tivemos não deveriam ter acontecido, os jogadores agarraram-se a isso e é essa atitude competitiva que não podem perder. Foi isso que impulsionou a equipa para inúmeras situações de golo que nos poderiam ter permitido chegar ao intervalo com outro resultado”, disse.

Ainda em relação ao jogo, o técnico afirmou que houve muito mérito no que a equipa fez desde o apito inicial.” O adversário ficou, aos 10 minutos, reduzido a 10 elementos por nossa culpa porque a bola entraria na baliza se o jogador do Real não o tivesse evitado com a mão. Com mais um homem as coisas ficaram menos difíceis para nós. Podíamos ter ido para intervalo com um resultado muito mais confortável”.

E acrescenta: “Fizemos um grande jogo, tivemos muitas oportunidades e foi um jogo completamente dominado por nós. O nosso guarda-redes não fez uma única defesa, jogámos praticamente no nosso meio-campo ofensivo por responsabilidade dos nossos jogadores. Pelo que se passou em campo, o 2-0 acabou por ser curto. Pelos que fizeram, os jogadores mereciam mais”.

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