9 Maio 2024, Quinta-feira

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“Tivemos uma garra enorme e lutámos até ao fim”

“Tivemos uma garra enorme e lutámos até ao fim”

“Tivemos uma garra enorme e lutámos até ao fim”

“Agora temos de nos focar em exclusivo no campeonato”, sublinhou o jogador sadino

 

A derrota com o Penafiel (3-2 após prolongamento), na 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, não belisca em nada o bom desempenho do Vitória na edição 2023/24 da prova rainha. Já depois de o clube do Campeonato de Portugal ter afastado dois oponentes de escalões superiores – Sanjoanense (Liga 3) e Leixões (2.ªLiga) –, os sadinos deram uma excelente réplica ao Penafiel, clube que precisou de prolongamento para afastar os verdes e brancos.

No final da partida de sábado no Estádio 25 de Abril, o defesa Tiago Duque comentou a eliminação na Taça de Portugal, admitindo ser difícil dizer adeus à prova, apesar da diferença de escalões que separam o Vitória (4.º escalão) dos penafidelenses (2.ª Liga). “Custa sempre perder desta forma. Batemo-nos bem com o Penafiel, mas estamos conscientes de que existe uma diferença entre as divisões em que os clubes participam”.

Em declarações aos canais de comunicação do clube, o central, de 29 anos, frisa que o facto de o adversário estar dois patamares acima do Vitória nunca fez a equipa sentir-se inferior. “Um clube como o Vitória obriga-nos a ter a responsabilidade de querer ganhar em todos os campos. Em relação a isso, tendo em conta o que fizemos, ninguém tem nada a apontar aos jogadores. Tivemos uma garra enorme e lutámos até ao fim”.

Não obstante, a derrota e a consequente eliminação da Taça de Portugal, o defesa assegurou que há sempre ilações importantes a retirar. “Em qualquer jogo, mesmo nos menos positivos, conseguimos sempre tirar algo de positivo. Realço a união e entreajuda que tivemos entre nós num jogo que teve 120 minutos de duração. Fomos atrás do resultado e nunca desistimos, lutámos e corremos e isso deve ser enaltecido”, vincou.

Natural do Seixal, Tiago Duque, que chegou ao Bonfim no início da época proveniente do Amora, repetiu a expressão “cair de pé” que o treinador José Pedro tinha utilizado nas declarações proferidas no final do encontro. “É verdade que caímos de pé, mas queríamos continuar o nosso sonho”, disse, frisando a necessidade de mudar o ‘chip’ para os próximos compromissos. “Agora temos de nos focar em exclusivo no campeonato”.

 

José Pedro: “equipa está de parabéns”

 

No rescaldo da embate em Penafiel, o treinador José Pedro não escondeu o orgulho pela prestação dos seus atletas. “A equipa está de parabéns. Caímos de pé nesta competição. Já nas duas eliminatórias anteriores (Sanjoanense e Leixões) tinham sido exemplo disso e neste jogo com o Penafiel, numa partida que teve 120 minutos, a jogar contra uma equipa da 2.ª Liga, a equipa também deu uma resposta muito boa”.

O timoneiro dos setubalenses, de 45 anos de idade, salientou a capacidade do Vitória em se manter até ao derradeiro apito do árbitro na luta pela discussão da eliminatória. “Entrámos muito fortes [1-0 surgiu aos 19 segundos do jogo] e isso foi importante. A qualidade do plantel adversário permitiu que chegasse ao empate e passasse depois para a frente do marcador”, recordou.

E continua: “Após o 2-1, a nossa equipa deu uma boa resposta, chegando ao empate e levando a decisão para o prolongamento”. Apesar de a equipa comandada por José Pedro ter disposto de algumas ocasiões para resolver a eliminatória a seu favor, nesse período o conjunto da 2.ª Liga foi mais forte, acabando por chegar ao 3-2 num golo de Gabriel Barbosa na primeira parte do prolongamento.

O técnico dos vitorianos sublinhou que “a postura foi a mesma que a equipa tem demonstrado ao longo da temporada”, independentemente dos adversários que tenha pela frente e do estádio em que actue. “Os jogadores têm sido sempre assim, mesmo quando o resultado não nos é favorável. Foi o que aconteceu neste jogo e isso deixa-me muito feliz pela prestação de todos, os onze titulares e os que entraram”.

Com Tiago Neto, Joel Monteiro, Lourenço Henriques, Tiago Duque, António Montez, Ézio Pinto, Mauro Antunes, João Marouca, Caleb, Zequinha e Heliardo no onze inicial, o treinador afirmou que os atletas que começaram como suplentes e foram a jogo (Diogo Sequeira, Daniel Carvalho, Tuga, Francisco Ascenso, Flavinho e Banjai) são igualmente necessários. “Esse aspecto confirma o que sempre digo no final dos jogos: todos são importantes na luta pelo objectivo comum que temos até ao final da época”.

Entretanto, a contar para a série D do Campeonato de Portugal, competição em que seguem na 2.ª posição, com 23 pontos, menos um que o líder Moncarapachense, os sadinos estão já a preparar o duelo de sábado, pelas 15 horas, no Estádio do Bonfim, frente ao Oriental (5.º classificado, com 16 pontos), a contar para a 11.ª jornada da prova.

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