Depois do desaire (27-29) do campeonato com no campeonato, sadinos querem surpreender FC Porto
A contar para os oitavos-de-final da Taça de Portugal de andebol, o Vitória defronta este domingo, a partir das 15 horas, o FC Porto numa partida que terá como palco o Pavilhão Antoine Velge. A jogar em casa, os sadinos contam ter nas bancadas o apoio dos adeptos para surpreenderem os dragões na partida que dará acesso aos quartos-de-final da prova rainha da modalidade.
Ambos os clubes chegam a esta fase da prova depois de terem alcançado triunfos robustos na ronda anterior. Nos 16 avos, os verdes e brancos foram ao Algarve vencer o Vela de Tavira por 18-37 num encontro em que Duarte Pereira foi, com 10 golos, o melhor marcador. Também por números igualmente esclarecedores (47-23), os portistas deixaram pelo caminho o Académico de Viseu.
O duelo da Taça que terá lugar no domingo em Setúbal, marca o reencontro dos sadinos com um adversário que, a 10 de Dezembro de 2022, em partida da 12.ª jornada do campeonato, tinha vencido por 27-30, mas não se livrou de um susto já que ao intervalo estavam em desvantagem no marcador. O desaire não impediu que o Vitória visse o seu jogador Jan Kleineidam ser, com oito golos, o artilheiro-mor do jogo.
Refira-se que na classificação do campeonato, o FC Porto (com menos um jogo) segue na 3.ª posição com 42 pontos, menos três que o Benfica e quatro que o Sporting. Já os comandados de Luís Monteiro, que contabilizam seis vitórias, um empate em nove derrotas em 16 jornadas, ocupam o 9.º lugar da tabela com 29 pontos a apenas três de distância do Belenenses que é 6.º.
Os responsáveis sadinos acreditam que o Pavilhão Antoine Velge terá muitos adeptos nas bancadas a assistirem ao embate da Taça de Portugal com o FC Porto. A contribuir para esse optimismo está o faco do jogo se realizar poucas horas antes de a equipa de futebol defrontar o Belenenses em jogo da série B da Liga 3, partida que está agendada para as 19 horas no Estádio do Bonfim.
Sadinos fizeram vida negra ao Benfica
O Vitória chega ao encontro com os dragões depois de terem perdido no passado sábado com o Benfica (27-30) num jogo em que o adversário sentiu muitas dificuldades para conquistar o triunfo. A primeira parte foi extremamente equilibrada e quase sempre com o Benfica na frente, mas no máximo por dois golos. Perto do intervalo, os sadinos passaram para a frente pela primeira vez aos 14-13, mas o intervalo chegou com uma igualdade a 14 golos.
A partida continuou equilibrada na segunda parte, com a turma anfitriã, que na época transacta tinha vencido (32-29), a não deixar as águias descolarem de forma clara no marcador como ilustram os vários empates e vantagens dos visitantes (mas sempre curtas, no máximo dois golos de diferença), mas também com o Vitória na frente um par de vezes (e no máximo com um golo a mais).
O Vitória colocou pressão quando ficou na frente do marcador (25-24) a cinco minutos do fim. No entanto, um parcial de 4-0 para o Benfica virou o resultado de 24-25 para 28-25, acabando por no final o resultado fixar-se nos 29-27. Na recta final da partida, o guarda-redes Sergey Hernandez fechou a baliza encarnada e o Benfica disparou para uma vantagem, aproveitando também algumas falhas dos sadinos.
Do lado do Vitória, a nível individual, Cláudio Pedroso (7 golos) foi quem mais se destacou no ataque. Os restantes 20 tentos dos homens treinados por Luís Monteiro foram apontados por João Gamboa (5), Nuno Roque (4), Artur Pereira (4), Jan Kleineidam (3), António Machado (2), João Ferreira (1) e Victor Talmazan (1). Do lado dos encarnados, o sérvio Petar Djordjic (8) e o romeno Demis Grigoras (7) foram os mais esclarecidos.
Sobre este jogo, os responsáveis do clube destacaram e agradeceram, numa publicação feita nas suas redes sociais, a presença da “numerosa falange de vitorianos que compareceram para apoiar a equipa” num “jogo muito equilibrado e em que a vitória esteve sempre ao alcance de qualquer uma das equipas em campo”, lê-se no texto.
“Até aos cinco minutos finais a incerteza no resultou imperou, tendo a liderança do marcador oscilado inúmeras vezes com distâncias pontuais curtíssimas. Independentemente do resultado, todos os adeptos presentes puderam disfrutar de um empolgante jogo de andebol que justificou, sobremaneira, a ida ao Antoine Velge”, conclui.
