25 Abril 2024, Quinta-feira
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Vitória e Académica reeditam duelo entre clubes históricos na Liga 3

“Próximo jogo vai ser muto difícil”, vaticina o treinador Micael Sequeira

 

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Depois do empate (1-1) do fim-de-semana anterior com o Alverca, que interrompeu uma série de quatro triunfos consecutivos (dois na Taça de Portugal e dois no campeonato), o Vitória só já pensa em reencontrar-se com os êxitos no duelo de sábado, pelas 15 horas, no reduto da Académica, em partida da oitava jornada da série B da Liga 3.

O duelo em Coimbra, diante do actual último classificado da prova, marca o reencontro entre dois emblemas históricos do futebol português, que vivem uma realidade bem diferente da que tiveram no passado entre a elite do futebol nacional. Estudantes e setubalense vão no sábado medir forças pela 136.ª vez no seu historial, sendo esta a primeira ocasião em que o duelo é travado no terceiro escalão.

A Académica, actual última classificada da série da Liga 3, vai diante dos sadinos estrear Zé Nando, antigo jogador do clube que já exercia as funções de director desportivo que passa agora a ser o treinador principal, sucedendo a Miguel Valença no cargo. O técnico, de 54 anos, que foi jogador da Académica entre as épocas de 1995/96 e 2001/01, fará a sua estreia diante dos sadinos.

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Ainda antes de ser conhecida a mudança no comando técnico dos estudantes, o treinador Micael Sequeira já alertara, após o jogo entre o Vitória e o Alverca, para as dificuldades do embate em Coimbra, cidade em que a equipa vai tentar retomar o caminho dos êxitos. “Somámos apenas um ponto quando queríamos muito os três. Agora, é continuar a caminhada e preparar a equipa para o próximo jogo, que vai ser muto difícil”.

O timoneiro dos sadinos assegura que o resultado do Bonfim com os ribatejanos não afecta a confiança do plantel, que está consciente de que a luta será árdua até ao final. “É um campeonato muito equilibrado. Quando não é possível ganhar, procura-se não perder”, disse, lembrando o bom desempenho dos sadinos no mês anterior. “Vimos de um mês de Outubro muito bom em que conseguimos quatro vitórias”.

Questionado sobre o embate com o Alverca, o treinador reconheceu que a equipa não entrou bem no jogo, mas soube reagir ao início titubeante. “Não entrámos muito bem na fase inicial do jogo e acabámos por sofrer um golo de bola parada. A partir dos 10/15 minutos houve uma reacção muito forte da nossa equipa. Acabámos por criar várias situações e ter um ascendente muito grande no final da primeira parte”.

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Em resultado da resposta que a equipa deu o empate surgiu com naturalidade numa excelente finalização por parte do suspeito do costume. “Fizemos um belíssimo golo na sequência de uma jogada fantástica e com mais uma finalização do Zequinha [avançado que consolidou o estatuto de melhor marcador da competição, com oito golos]. Fomos para o intervalo com o jogo empatado mas fomos, à excepão da fase inicial do jogo, melhores que o Alverca”.

Micael Sequeira lamentou o facto de a sua equipa não ter sido mais eficaz na finalização, facto que ajuda a explicar a igualdade. “A segunda parte foi mais equilibrada e as equipas não arriscaram tanto. Tivemos mais oportunidades que o Alverca. O resultado acaba por ser justo porque cada uma das equipas marcou apenas um golo cada. No entanto, se tivermos em conta o número de oportunidades criadas tivemos mais. Se tivéssemos sido mais eficazes teríamos vencido”.

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