29 Março 2024, Sexta-feira
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“Em nenhuma ocasião existiram agressões, mas apenas protestos”

GD Lagoa da Palha e os incidentes no Samouco

Treinador Gilberto Silva diz que os jogadores sentiram-se injustiçados e frustrados por verem o seu esforço desfeito devido a uma má arbitragem.

 

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O jogo entre o Samouquense e o Lagoa da Palha relativo à 6.ª jornada da Série A do Campeonato Distrital da 2.ª Divisão não chegou ao fim porque o árbitro resolveu suspendê-lo, por volta dos 65 minutos, alegando falta de condições de segurança, numa altura em que a equipa do concelho de Palmela tinha já três jogadores expulsos.

 

Gilberto Silva, treinador do Lagoa da Palha, contou ao SETUBALENSE que “o jogo teve início equilibrado com maior caudal ofensivo por parte do adversário e oportunidades de ambas as partes, embora o Samouquense tivesse as mais perigosas. Aos 28 minutos, o Lagoa da Palha teve o primeiro jogador expulso por palavras ao árbitro, saindo do campo sem qualquer incidente e aos 42 minutos surge o primeiro golo do Samouquense. No entanto, será de realçar que durante a primeira parte houve várias situações de faltas cometidas sobre os nossos jogadores, sem que o árbitro as tivesse assinalado”.

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Na segunda parte, acrescentou o técnico, “a Lagoa da Palha mesmo com menos um jogador em campo entrou melhor e estabeleceu o empate aos 54 minutos. O Samouquense, logo de seguida, marca o seu segundo golo na sequência de uma falta não assinalada na zona do meio campo. Os nossos jogadores sentiram-se injustiçados e frustrados por verem o seu esforço desfeito devido a uma má arbitragem e reclamaram, como acontece em todos os jogos de futebol. Um dos jogadores, ainda com o jogo parado e com o Samouquense em festejo, pontapeia a bola para longe e vê o segundo amarelo, sendo também expulso. Ao verem esta situação, os jogadores aumentaram os protestos tendo sido expulso um terceiro jogador, também por palavras de acordo com o árbitro. De realçar, entretanto, que antes da expulsão o árbitro dirigiu-se aos seguranças do campo pedindo-lhes para se colocarem à frente do jogador para o expulsar, refugiando-se depois no balneário”.

 

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Gilberto Silva salienta que “em nenhuma ocasião existiram agressões, mas apenas protestos, como foi confirmado no final pelo próprio árbitro. Mesmo assim, decidiu chamar a GNR alegando que os seguranças não conseguiam manter a calma. A força policial compareceu 30 minutos depois da chamada mas o árbitro decidiu não reatá-lo invocando falta de condições”.

 

 

O treinador do Lagoa da Palha faz questão de referir que “durante todo este processo não existiu qualquer atrito entre os jogadores de ambas as equipas, tendo os mesmos ficado em campo à espera do recomeço do jogo e os dirigentes de ambos os clubes em amena conversa a aguardar pela decisão do árbitro”.

 

Na nossa modesta opinião, prossegue Gilberto Silva, “oque se passou reflecte o que temos vindo a sentir durante toda esta fase, equipas de arbitragem sem capacidade. Os jogos da 2.ª Divisão Distrital são usados como jogos de formação, pormenor que até poderia ser correcto se na equipa de arbitragem estivesse um elemento já formado e com capacidade para orientar os mais novos, mas infelizmente não é o que acontece. Depois de termos gasto muitos euros para participar numa competição oficial de futebol, somos usados como “bonecos de teste”.

 

Gilberto Silva aproveitou o momento para deixar uma sugestão à entidade que gere o futebol no distrito. Julgamos que a Associação de Futebol deve rever as suas orientações para as arbitragens e modelos de gestão dos árbitros para que se possa estar em paz e com alegria no futebol”.

 

Por fim deixou uma palavra de “agradecimento ao Samouquense que nos recebeu de forma excelente e também foi vítima de uma arbitragem que em nada dignificou o esforço de ambas as equipas.

Percebemos agora o porquê da arbitragem, nesta fase, ter merecido nota negativa por parte da maioria dos clubes”.

 

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