28 Março 2024, Quinta-feira
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Assembleia Geral para votar destituição da direcção do Vitória realiza-se a 2 de Dezembro

Os sócios do Vitória FC vão decidir a 2 de Dezembro, em Assembleia Geral Extraordinária, se destituem a direcção presidida por Paulo Rodrigues, anunciou em comunicado a mesa da Assembleia Geral (MAG) do clube do Campeonato de Portugal. A reunião magna, que ainda está dependente da confirmação atempada da Direção-Geral da Saúde (DGS), foi tomada pela MAG depois de um grupo de 113 associados terem entregado um requerimento para destituir a direção eleita a 18 de outubro de 2020.

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“Durante a próxima segunda-feira, 23 de Novembro, serão feitas as diligências necessárias para marcação da Assembleia Geral Extraordinária. Será efectuada com o ponto único em votação, para o próximo dia 2 de Dezembro de 2020, se confirmado atempadamente pela DGS, a realizar no Bingo do Vitória Futebol Clube, entre as 11:00 e as 21:00”, lê-se no documento, assinado por Nuno Soares e Filipe Beja, respectivamente, presidente e vice-presidentes da MAG.

É também explicado que, por Setúbal estar incluído na lista de “concelhos alvo de medidas especiais”, o parecer emitido pela DGS não permite debate antes da votação devido à pandemia. “Recebemos igualmente por parte da DGS um parecer favorável para a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária apenas de votação, com o mesmo modelo de segurança que foi utilizado sobre o assunto dos terrenos cedidos pela Câmara Municipal de Setúbal [AG realizada a 29 de Setembro]”.

O comunicado revela qual será a pergunta a que os sócios vão ter de responder na Assembleia Geral, depois de terem elegido atual direção a 18 de Outubro. “Face ao momento vivido no Vitória Futebol Clube e em especial no Vitória Futebol Clube SAD, a direção deve ser destituída? Sim ou não. Em caso de vitória da opção “sim”, consideramos que tal equivale à revogação do mandato da direção e demais órgãos sociais, por terem sido eleitos em lista única. Em caso de vitória da opção “não”, a direção ficará legitimada com um voto de confiança, e pode continuar a exercer as suas funções e cumprir o mandato da forma que melhor entenda”.

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Recorde-se que o grupo de sócios signatários do requerimento acusam o presidente Paulo Rodrigues de não cumprir as promessas que fez durante a campanha eleitoral, nomeadamente regularizar os salários dos funcionários do clube, contribuindo para “o agravamento das condições sociais dos funcionários e das suas famílias”. “Desrespeita a maioria relativa de associados que lhe confiaram o seu voto, ao governar o clube à revelia do programa de mandato proposto a votação sob o lema ‘Verdade, Trabalho e Futuro’, porquanto não se vislumbra evidências de o mesmo estar a ser cumprido. Evidenciaram nos seus atos e conduta não estarem à altura de devolver o clube a uma posição consentânea com os seus quase 110 anos de história ao serviço de Setúbal

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