25 Abril 2024, Quinta-feira
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Réplica sadina não evita derrota em Braga

Avançado Ghilas introduziu bola na baliza bracarense aos 40 minutos, mas o VAR confirmou a decisão de não validar o golo por o franco-argelino estar 20 centímetros adiantado num lance de fora-de-jogo. Braga marcou três no segundo tempo.

 

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O Vitória FC foi este domingo derrotado, por 3-1, na casa do Sp. Braga, em partida da 22.ª jornada da I Liga de futebol. Todos os golos da partida foram apontados na segunda parte. Ricardo Horta e Bruno Wilson adiantaram os minhotos, enquanto Ghilas, aos 89 minutos, reduziu para os setubalenses, que viram o oponente marcar de novo já aos 90+7 quando toda a equipa (guarda-redes Makaridze incluído) estava na área contrária à procura da igualdade.

 

Em relação à jornada anterior com o Gil Vicente, o treinador Julio Velázquez promoveu duas mudanças no onze inicial com as entradas de Berto e Ghilas para os lugares de Éber Bessa e Guedes. Já os comandados de Rúben Amorim, que na quinta-feira tinham defrontado na Escócia o Glasgow Rangers, na Liga Europa, apresentaram oito alterações no conjunto minhoto.

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O Sp. Braga foi a primeira equipa a criar perigo no encontro quando, aos 12 minutos, após canto na direita, Bruno Viana rematou apo lado da baliza de Makaridze. Aos 16, o guardião georgiano voltou a ver as suas redes ameaçadas, desta vez num remate forte ao lado de Ricardo Horta, após assistência de Galeno.

A reacção vitoriana ao domínio exercido pelos nortenhos nos minutos iniciai não demorou muito. Na resposta a um excelente cruzamento de Nuno Pinto no flanco esquerdo, quando o cronómetro assinalava 17 minutos, o avançado franco-argelino Ghilas cabeceou para uma boa defesa do guarda-redes Matheus a evitar que o Vitória festejasse.

O susto que despertou a equipa de Rúben Amorim que voltou a aproximar-se da área sadina em dois lances, aos 19 e 35 minutos. No primeiro, Bruno Wilson, num tiro do meio da rua, obrigou Makaridze a defender para canto, enquanto no segundo momento, o guarda-redes georgiano defendeu sem dificuldades o remate de pé direito, já no interior da área, de Galeno.

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Antes do intervalo – já depois de os minhotos terem perdido Sequeira por lesão (substituído por Pedro Amador –, os jogadores e adeptos vitorianos presentes no Estádio Municipal de Braga gritaram golo, mas o lance foi invalidado por fora de jogo de Ghilas. 20 centímetros foi a distância que impediu a equipa de chegar ao intervalo a vencer por 1-0.

Nessa altura, o cronómetro assinalava 40 minutos quando o avançado dos setubalenses, após assistência de Sílvio, introduziu a bola na baliza da formação minhota. O VAR confirmou a anulação do golo devido aos 20 centímetros que o jogador estava adiantado em relação ao penúltimo adversário. Por esse motivo, o nulo manteve-se no final do primeiro tempo e o Vitória, que sentiu dificuldades no arranque do jogo, conseguiu subir de produção até o árbitro apitar para o intervalo.

Após o reatamento, o Vitória foi consistente a travar as incursões do Sp. Braga. Por outro lado, a equipa de Julio velázquez procurou explorar, sempre que tal foi possível explorar o contra-ataque. Aos 58 minutos, numa jogada desenvolvida no lado esquerdo, o argentino Mansilla, desmarcado por Montiel, deixou para trás um opositor e rematou com perigo para defesa de Matheus.

Mais eficazes, os bracarenses chegaram ao 1-0, aos 64 minutos, por intermédio de Ricardo Horta. Depois de uma transição rápida, que só foi possível porque os sadinos perderam a bola de forma displicente junto à área do Braga, Galeno e Trincão combinaram entre si e o brasileiro Galeno cruzou para Horta, jogador que já vestiu de verde e branco, que rematou de primeira para o golo.

A perder por 1-0, Julio Velázquez mexeu na equipa lançando em campo Zequinha (rendeu Berto) e, mais tarde, Éber Bessa e Mirko Antonucci para os lugares de Montiel e Mansilla, respecticamente. As mudanças não surtiram o efeito desejado pelo técnico espanhol, que viu a equipa sentir cada vez maiores dificuldades.

Em desvantagem no marcador, os sadinos mostraram algumas fragilidades e os nortenhos aproveitaram para ameaçar novamente a baliza de Makaridze por Rui Fonte e Galeno, aos 66 e 69 minutos, respectivamente. No primeiro caso, o jogador não acertou no alvo e no seguinte, depois de uma má saída de Makaridze com os pés só não deu golo porque Rui Jorge o evitou.

O 2-0 foi uma questão de tempo. Aos 75 minutos, Bruno Wilson foi o autor do segundo dos minhotos. Depois de canto de Novais na direita, o defesa central, sem nenhum opositor à altura para evitar o remate, tem uma entrada de rompante de cabeça. Numa altura em que os adeptos da casa pensavam que o jogo estava sentenciado, o Vitória conseguiu chegar ao golo.

Aos 89 minutos, Ghilas, o melhor elemento em campo dos sadinos em campo, foi assistido por Éber Bessa e bateu o guardião Matheus com facilidade, fazendo o 2-1. O lance ainda foi analisado pelo vídeo-árbitro, mas, ao contrário do que aconteceu na primeira parte, desta vez o tento vitoriano foi validado.

Nos quatro minutos de compensação, os sadinos já não conseguiram chegar à igualdade num jogo em que deram réplica ao atual terceiro classificado da Liga. Com a equipa balanceada no ataque – Makaridze subiu à área contrária num canto aos 90+7 minutos. Nesse lance, o Braga saiu a jogar e Trincão correu isolado todo o campo antes de fazer o 3-1 final.

Refira-se que o Vitória actuou de início com Makaridze, Sílvio, Artur Jorge, Jubal, Nuno Pinto, José Semedo, Montiel, Carlinhos, Mansilla, Berto e Ghilas. Zequinha, Éber Bessa e o estreante Mirko Antonucci, todos na segunda parte, também foram a jogo.

 

 

No âmbito do 50.º aniversário da Associação Cabo-verdiana: Trio vitoriano visitou Escola du Bocage

 

O defesa Mano, o médio José Semedo e o avançado Berto proporcionaram na quinta-feira passada uma tarde especial aos alunos da Escola Barbosa du Bocage, em Setúbal. Os três jogadores do Vitória foram convidados a participarem nas comemorações do 50.º aniversário da Associação Cabo-verdiana de Lisboa e a transmitirem as suas experiências às crianças.

Recebidos com entusiasmo, os atletas puderam sentir desde o primeiro momento o enorme carinho e admiração de quem os tem como referências. A cidadania, a igualdade e a união foram os principais temas de uma conversa que captou as atenções gerou (muitas) curiosidades dos jovens ao escutarem as palavras de do três vitorianos.

“Depois de muitas fotografias e inúmeros autógrafos, Semedo, Berto e Mano despediram-se dos alunos da forma que melhor sabem. Num dos campos de relvado sintético da escola, os três participaram num mini-jogo de futebol, onde foi possível descobrir… muito talento. O delírio foi, uma vez mais, indescritível”, escreveram os sadinos na página oficial do clube.

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