19 Abril 2024, Sexta-feira
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Golo sofrido aos 90+4 minutos dita empate amargo com Moreirense

Éber Bessa adiantou sadinos aos 12 minutos, mas o tento sofrido no último lance do jogo impediu triunfo em Moreira de Cónegos

 

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O Vitória FC empatou este domingo no reduto do Moreirense, 1-1, em partida da 20.ª jornada da I Liga de futebol, partida a que esteve a poucos segundos de conseguir somar os três pontos. Em vantagem no marcador desde os 12 minutos, graças a um golo de Éber Bessa, os sadinos permitiram que os cónegos, no quarto dos cinco minutos de compensação, chegassem à igualdade num golo obtido por Fábio Abreu.

A formação sadina, que apareceu em Moreira de Cónegos com duas novidades na equipa – o lateral esquerdo Nuno Pinto e o médio Leandro Vilela -, foi extremamente eficaz na primeira vez que chegou à área contrária. O médio brasileiro Leandro Vilela, que substituiu o castigado Carlinhos, cruzou da direita e o compatriota Éber Bessa encostou ao segundo poste, com Pasinato a tocar ainda na bola.

Com o mesmo ‘onze’ que goleou, na ronda anterior, o Gil Vicente (5-1), o conjunto de Moreira de Cónegos entrou pressionante, atacando sobretudo pelo flanco direito, e ameaçou o golo por duas vezes nos primeiros 10 minutos: Fábio Pacheco falhou a emenda decisiva na pequena área, aos três, e Gabrielzinho obrigou o guarda-redes georgiano Makaridze a intervenção difícil, aos oito.

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O médio Éber Bessa quase ‘bisou’ cinco minutos depois de ter inaugurado o marcador, num remate de fora da área que ressaltou em João Aurélio e passou a centímetros da trave, numa fase em que o conjunto treinado por Julio Velázquez tentava segurar a bola por mais tempo para impedir a reação dos minhotos.

O Vitória manteve-se organizado na hora de recuar no terreno, dificultando a reacção do Moreirense, que, até ao intervalo, só esteve perto do empate por uma vez, quando Fábio Abreu entrou na área pelo corredor central e rematou, mas viu o brasileiro Jubal, que formou dupla no centro da defesa com Artur Jorge, interceptar a bola e impedir o golo, aos 25 minutos.

Os ‘cónegos’ regressaram do balneário com algum do ímpeto demonstrado nos primeiros instantes do jogo, tendo ameaçado o golo num remate de Bilel, desviado por Semedo e defendido por Makaridze, ao minuto 48. O Vitória respondeu por intermédio de Zequinha (65 minutos), Éber Bessa (66) e Mansilla (73), jogadores que levaram perigo junto da área adversária.

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Em termos gerais, a segunda parte decorreu, na sua maioria, no meio-campo setubalense, com os minhotos a circularem a bola na busca de um espaço para desequilibrar, mas a ‘esbarrarem’ constantemente num adversário organizado, que bloqueou com eficiência várias linhas de passe e cruzamentos. A  excepção a essa regra aconteceram ao minuto 72, quando Makaridze, mais uma vez, esticou-se para o relvado para impedir o golo de João Aurélio, num remate de fora da área, e aos 74, quando Pedro Nuno atirou cruzado, ao lado, no interior da área.

A insistência do Moreirense deu frutos já em tempo de compensação chegou ao 1-1. Na sequência de um canto na direita, o guarda-redes Pasinato assistiu Fábio Abreu, que repôs a igualdade com um cabeceamento na pequena área. O golo do avançado angolano acabou por surgir no último lance do encontro e permitiu ao Moreirense chegar aos 22 pontos, enquanto o Vitória, ao ver o triunfo fugir-lhe aos 90+4 minutos, soma agora 26.

 

 

Julio Velázquez: «Fiquei contente ao ver a equipa frustrada no balneário»

 

“Obviamente, quando se tem o jogo praticamente ganho e não se ganha no último lance, é frustrante. Fizemos um bom jogo, num contexto difícil, contra uma equipa que vinha de ganhar, e bem, ao Gil Vicente. Fizemos o mais difícil, que foi chegar à vantagem no marcador. Faltou ter um bocado de calma nalgumas situações de transição. Isto é futebol e o jogo dura até ao momento em que o árbitro apita.

Fiquei contente ao ver a equipa frustrada no balneário. A equipa joga para ganhar em casa e fora e acredita que é possível. Fazendo uma análise a frio, um ponto fora de casa tem de ser valorizado. Fico contente com a equipa querer fazer tudo para ganhar.

Tivemos duas equipas bastante similares em termos de plantel. Para fazermos o segundo golo, tínhamos de ter tido mais calma. Tivemos muito boa atitude a ganhar segundas bolas, mas falhámos no último passe e na decisão [a atacar].

O futebol é um todo. Não se pode analisar apenas a fase defensiva ou a fase ofensiva isoladamente. Dentro das particularidades deste estádio, com esta dimensão [pequena], adaptámo-nos bem e fizemos um bom jogo. Na globalidade, até fomos superiores, mas faltou um pouco mais de tranquilidade.”

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