Com o empate alcançado na recepção ao Varzim, a equipa orientada por Miguel Leal confirmou na penúltima jornada a permanência no campeonato da II Liga Portuguesa de Futebol Profissional, depois de uma época bastante atribulada e, ao mesmo tempo, atrasou os poveiros na fuga à despromoção.
A equipa da margem sul do Tejo que, ainda antes do início da partida, já tinha a permanência assegurada fruto da derrota da sofrida durante a manhã pela Oliveirense em Famalicão, fez um jogo inteligente e deixou o adversário na zona perigosa, com 38 pontos, em função do triunfo do Farense em Mafra.
O ponto conquistado, ainda assim, foi um mal menor para o Varzim, uma vez que mantém a equipa nortenha a depender apenas de si própria para assegurar a manutenção, facto que acontecerá se vencer a Académica na última jornada.
Apesar da situação complicada na tabela, a equipa de César Peixoto praticamente não existiu na primeira parte, registando apenas dois remates que não chegaram sequer para assustar o guarda-redes do Cova da Piedade, Anacoura.
Já no segundo tempo, a equipa da Póvoa dispôs de várias oportunidades flagrantes, mas evidenciou uma enorme falta de eficácia, motivo pelo qual é o pior ataque da competição com apenas 24 golos.
Ricardo Barros (59, 79 e 88 minutos) perdeu ocasiões soberanas, enquanto Rui Coentrão (85), de livre, acertou no poste.
Com os poveiros balanceados para o ataque, o Cova da Piedade teve a sua melhor oportunidade já no último minuto dos descontos (90+4’), mas o central Silvério cortou o remate de Ballack.