Seixal Clube 1925 contesta a decisão e apela para que seja reposta a verdade desportiva
Com base no relatório do árbitro que dirigiu o jogo de juniores entre o Moitense e o Seixal da 1.ª divisão distrital, o Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Setúbal, na sua reunião de quinta-feira, decidiu punir as duas equipas com derrota, aplicando ainda a cada uma delas uma multa de 200 euros, por mau comportamento colectivo, conforme estipula a alínea a) do n.º 1 do artigo 65 do Regulamento Disciplinar.
O castigo está a gerar grande polémica porque no entender dos clubes não faz sentido visto porque o que foi mencionado no relatório não corresponde à verdade dos factos.
O Seixal Clube 1925 reagiu em comunicado referindo que procedeu a “um protesto para o Conselho Técnico para que seja reposta a verdade desportiva. Em momento algum os atletas seixalenses tiveram comportamentos maliciosos que colocassem em causa a integridade física e moral dos agentes desportivos, envolvidos no referido encontro”, adiantando que o seu testemunho tem suporte de imagens que evocam a veracidade.
Segundo os seixalenses no relatório do árbitro é mencionado que “ao minuto 38 da 2.ª parte (83 minutos) o jogo foi interrompido após uma falta negligente cometida por parte de um jogador do Seixal. Na sequência dessa falta o banco técnico do UFC Moitense dirigiu-se para perto do local da falta onde foi interceptado pelo banco técnico do Seixal 1925, onde se gerou um tumulto que rapidamente se generalizou e onde houve diversas agressões por parte de ambas as equipas, pela grande quantidade de intervenientes presentes nesta confusão não foi impossível à equipa de arbitragem identificar os elementos agressores”.
No vídeo divulgado pelo Seixal Clube 1925 pode ver-se efectivamente alguma confusão mas não se vislumbram agressões e muito menos o tumulto como é referido no relatório mas sim apenas alguns empurrões, como é normal acontecerem em situações semelhantes nos jogos de futebol. De referir ainda que a GNR presente no local apenas identificou um dirigente, por sinal do clube visitado, que não sofreu qualquer castigo.