Câmara de Almada reduz dívida em 3,7 milhões de euros em 2016

Câmara de Almada reduz dívida em 3,7 milhões de euros em 2016

Câmara de Almada reduz dívida em 3,7 milhões de euros em 2016

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A Câmara de Almada reduziu o endividamento a médio e longo prazo em 3,7 milhões de euros em 2016, anunciou hoje o presidente da autarquia, referindo que não existe dívida a curto prazo.

“O saldo entre as receitas e as despesas correntes ultrapassou os 15 milhões de euros, os quais foram libertados para investimento, confirmando a sustentabilidade financeira e económica do município. Sem dívidas a curto prazo, o município reduziu em 2016 o endividamento a médio e longo prazo em 3,7 milhões de euros, passando os 33 para os 29,3 milhões de euros”, afirmou o presidente Joaquim Judas (PCP).

A autarquia realizou hoje uma conferência de imprensa para apresentar as suas contas de 2016, que incluem os serviços municipalizados de água, referindo que a taxa de execução financeira “foi elevada”.

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“Para este ano de 2017 temos áreas prioritárias, como a requalificação urbana, ao nível de estradas e limpeza, e vamos avançar com a aquisição de frota. Para além das candidaturas ao Portugal 2020, vamos avançar com a construção do jardim-de-infância e escola básica na Charneca de Caparica e com a reabilitação das piscinas e do parque escolar”, disse o autarca.

Joaquim Judas explicou ainda que a política de realojamento é para continuar.

“Temos mais de dois mil fogos. O realojamento foi significativo mas queremos manter o trabalho e ter este número de fogos obriga a um exigente esforço na sua manutenção”, defendeu.

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O autarca destacou ainda a aquisição do antigo edifício da EDP e da Cooperativa Piedense, referindo que vai ser definido o uso a dar aos dois importantes equipamentos.

“O antigo edifício da EDP, pensamos que pode ajudar a rejuvenescer a cidade. Queremos que seja um espaço de promoção das novas tecnologias, um espaço de investigação, numa ligação com a universidade. Já a Cooperativa Piedense seria para acolher uma Loja do Cidadão, mas pode acolher outras funcionalidades, vamos analisar”, defendeu.

Já em relação aos bairros das Terras da Costa, na Costa de Caparica, e Bairro do 2º Torrão, na Trafaria, o autarca referiu que estão a trabalhar para melhorar as situações.

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“Estamos em contacto permanente com a população e já temos equipas no terreno. Vamos avançar com o fornecimento de energia eléctrica, de forma provisória mas segura, num acordo entre a autarquia, a EDP e as comissões de moradores. Nas Terras da Costa 50 famílias já foram realojadas, mas existem mais por realojar”, defendeu.

A terminar, o autarca defendeu a necessidade de ser criada uma nova ligação à A2.

“É preciso contornar o trânsito na rotunda do Centro Sul. Com a criação de um nó de acesso entre Corroios e o Fogueteiro. Esta é uma velha reivindicação e penso que a Infraestruturas de Portugal está de acordo”, concluiu.

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