28 Junho 2024, Sexta-feira

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Parque Urbano de Albarquel entre os escolhidos de Portugal para a Bienal de Arquitectura de Veneza

Parque Urbano de Albarquel entre os escolhidos de Portugal para a Bienal de Arquitectura de Veneza

Parque Urbano de Albarquel entre os escolhidos de Portugal para a Bienal de Arquitectura de Veneza

Obra do arquitecto Ricardo Bak Gordon integra lista de 12 edifícios públicos seleccionados para representação de Portugal em mostra que poderá ser apreciada a partir de 24 de Maio no Palácio Giustinian Lodin

O Parque Urbano de Albarquel, em Setúbal, é um dos 12 edifícios públicos criados por arquitectos portugueses de várias gerações nos últimos 10 anos que, a par de filmes de quatro artistas, integram a representação de Portugal na Bienal de Arquitectura de Veneza, intitulada “Public Without Rethoric”. A obra da região, da autoria do arquitecto português Ricardo Bak Gordon, foi anunciada hoje entre a lista dos 12 edifícios seleccionados.

O projecto foi apresentado pelos curadores Nuno Brandão Costa e Sérgio Mah, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, na presença do ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, do secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, da directora-geral das Artes, Paula Varanda, e de vários arquitectos e artistas envolvidos.

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“Public Without Rethoric” vai ficar instalado no Palazzo Giustinian Lolin, sede da Fundação Ugo e Olga Levi, junto ao Grande Canal, em Veneza, entidade com a qual a Direcção-Geral das Artes, organizadora da representação portuguesa, assinou um protocolo de utilização para este ano.

André Cepeda, Catarina Mourão, Nuno Cera e Salomé Lamas foram os quatro artistas convidados a criar filmes sobre os edifícios seleccionados.

Questionada pela agência Lusa sobre o montante disponibilizado para a representação de Portugal na 16.ª Exposição Internacional de Arquitectura da Bienal de Veneza, Paula Varanda indicou que o valor global é de 450 mil euros, tendo 200 mil euros sido atribuídos aos autores do projecto português, e 250 mil euros para o aluguer do espaço durante os seis meses do decurso da exposição, incluindo despesas de manutenção.

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“A ideia da exposição é fazer uma pequena história da construção do edifício público, por arquitectos portugueses no período de uma década, desde o início da crise económica, em 2007, até 2017, tentando representar edifícios com programas muito distintos, focando sobretudo as questões da forma, da morfologia urbana e da construção”, disse, no final da apresentação, Nuno Brandão Costa.

“Nesse ponto de vista, é uma exposição bastante disciplinar. Incide sobre a questão da arquitectura, e os edifícios escolhidos também tentam apanhar todas as gerações de arquitectos portugueses no activo, hoje, em Portugal, construindo não só em Portugal, mas também fora [do País]”, acrescentou.

Já o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, sublinhou a projecção da arquitectura portuguesa: “A nossa arquitectura é uma realidade cultural que dá imensa grandeza e afirmação aos ao nosso País e aos nossos criadores”.
Os 12 edifícios incluídos na exposição dividem-se pelo País e pelo estrangeiro, com a região a marcar presença através do Parque Urbano de Albarquel.

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A inauguração oficial do pavilhão de Portugal está prevista para o dia 24 de Maio, pelas 16h00, no Palácio Giustinian Lodin e a 16.ª Exposição Internacional de Arquitectura da Bienal de Veneza estará patente ao público entre 26 de Maio e 25 de Novembro de 2018.

DIÁRIO DA REGIÃO com Lusa

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