Joaquim Santos considerou a distinção da Sociedade Portuguesa de Autores como um estímulo para o município. E lembrou que os municípios têm assumido um papel que caberia ao Ministério da Cultura, situação que, vincou, urge ser alterada
A Câmara Municipal do Seixal recebeu, nesta terça-feira, o prémio de Melhor Programação Cultural Autárquica de 2017, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores, em cerimónia realizada no Centro Cultural de Belém.
A autarquia foi assim reconhecida pelo trabalho de excelência na promoção cultural, desenvolvido pelos trabalhadores da Câmara e também pelo movimento associativo popular e agentes culturais do concelho.
“É uma enorme honra sermos distinguidos com este prémio. É também um enorme estímulo para continuarmos a investir na cultura, pelo que temos já para este ano um programa recheado de bons espectáculos mas também de apoio às nossas colectividades que muito contribuem para a promoção da cultura e para a formação de músicos com carreiras reconhecidas e repletas de sucessos”, disse Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal, durante a sua intervenção. O autarca deixou também um reparo à tutela, já que “são muitas as vezes em que as autarquias se sentem sós”.
“São os municípios, como é o caso do Seixal, que assumem recorrentemente o papel que caberia a um Ministério da Cultura, situação que se torna urgente alterar. É por isso que este prémio é para nós um estímulo para continuamos a trabalhar diariamente para irmos ainda mais longe na promoção e oferta cultural e no incentivo à criação cultural nas suas diferentes expressões”, frisou.
A distinção atribuída pela Sociedade Portuguesa de Autores teve em conta a qualidade dos eventos que o município organiza e patrocina, bem como a diversidade dos públicos e a excelência dos trabalhos apresentados, designadamente na área da música.