26 Julho 2024, Sexta-feira

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Projecto ‘Cidade da Água’ (Almada) entregue a um promotor em 2019

Projecto ‘Cidade da Água’ (Almada) entregue a um promotor em 2019

Projecto ‘Cidade da Água’ (Almada) entregue a um promotor em 2019

O projecto de requalificação da antiga área industrial da Margueira, em Almada, conhecido como ‘Cidade da Água’, vai estar entregue a um promotor até ao final do primeiro trimestre de 2019, disse o presidente da Baía do Tejo.

A Baía do Tejo é uma empresa pública que tem a responsabilidade de requalificar os territórios das antigas áreas industriais da Quimiparque, no Barreiro, da Siderurgia, no Seixal, e da Margueira, em Almada, em conjunto com as autarquias, conhecido como projecto do Arco Ribeirinho Sul ou ‘Lisbon South Bay’, nome utilizado na promoção internacional.

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“A desafetação do território, que ocorreu em 2017, foi um passo fundamental para se poder avançar. O projecto ‘Cidade da Água’ está em fase de ser definido o modelo e o caderno de encargos para se iniciar a fase de decisão e penso que no primeiro trimestre de 2019 estará nas mãos de um promotor”, disse Jacinto Pereira, presidente do conselho de administração da Baía do Tejo.

A Baía do Tejo está a participar na maior feira internacional de imobiliário do mundo, o MIPIM, que está a decorrer em Cannes, na França, referindo que o projeto da ‘Cidade da Água’ é a principal bandeira na promoção internacional de todos os seus territórios.

“Foram aqui efetuados contactos muito interessantes e este é um projeto sinalizado pelos investidores há muito tempo, sendo notório um crescendo do interesse nesta altura, porque estão criadas as condições para se avançar”, defendeu.

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Jacinto Pereira mostrou-se satisfeito com os resultados obtidos com a presença na feira e referiu que esta participação deve ser pensada, de força a que se conseguisse uma representação de toda a Área Metropolitana da Lisboa.

A ‘Cidade da Água’ tem prevista uma área de construção de 630.000 m2 e, além do parque habitacional, está prevista a instalação de um hotel, um museu e de um centro de congressos, ligados entre si por praças e canais, dando origem a um conjunto de espaços públicos únicos.

O projecto, que tem dois quilómetros de frente ribeirinha, contempla também uma marina e um novo terminal fluvial intermodal, estando previsto que seja efectuado de forma faseada.

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“Sessenta por cento da área de construção definida no Plano de Urbanização como usos mistos vai ser o promotor a definir a sua utilidade, o que é uma vantagem. Vai ter também um terminal e a marina”, defendeu.

A presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, afirmou que este território é o centro e a alma de Almada.

“A ‘Cidade da Água’ começa em Cacilhas e vai até à frente ribeirinha da Cova da Piedade, na zone nobre da cidade de Almada. Vai ter habitação, escritórios, museu, uma marina e zona para empresas”, explicou.

A autarca referiu que existem detalhes do projecto que podem ser atualizados, uma vez que este projecto é de 2009, e defendeu que um terminal de cruzeiros no local não faz sentido por já existir um em Lisboa.

Inês de Medeiros referiu que durante o MIPIM falou com diversos investidores interessados no projeto e foi orador num painel para apresentar a ‘Cidade da Água’, bem como todo o projecto de requalificação das antigas áreas industriais da margem sul.

Lusa

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