3 Maio 2024, Sexta-feira
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Desportivo Fabril e Olímpico do Montijo contestam descida de divisão

Um grupo de 25 clubes do Campeonato de Portugal – contando-se entre eles o Desportivo Fabril e o Olímpico do Montijo, que estão ma eminência de serem despromovidos aos Campeonatos Distritais – uniu-se na defesa seus direitos e irá lutar até às últimas consequências pela reposição da verdade desportiva.

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Para tal, irão interpelar a FPF e todas as instituições desportivas e institucionais, manifestando a sua posição de não estarem disponíveis para aceitarem as alterações feitas ao regulamento com a prova a decorrer e as consequências graves que as mesmas causarão.

O grupo dos 25 entende que a própria Federação não salvaguardou a verdade desportiva nem protegeu os clubes que na presente época permitiram a continuidade do campeonato e a integridade da competição, à custa unicamente do seu esforço financeiro, protegendo e privilegiando antes pelo contrário os clubes que optaram pela desistência.

Por tal facto, comunicam hoje oficialmente perante a imprensa que vão em conjunto encetar um conjunto de medidas de luta para defender os interesses dos seus clubes e a reposição da verdade desportiva.

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Com estas medidas de luta pretendem evitar a homologação das respectivas classificações da forma actualmente prevista pela FPF, contestando o aditamento ao artigo 11.º A, que veio permitir a meio da época, a desistência do Camacha, União da Madeira e Câmara de Lobos sem serem penalizados com a descida de divisão.

Os clubes referem em comunicado que esta alteração ao Regulamento veio criar um fosso de injustiça que encobre de forma grave a verdade desportiva e a integridade da competição porque vai permitir a manutenção dos clubes desistentes no Campeonato de Portugal, sem nunca terem jogado e cumprido as suas obrigações, designadamente as obrigações salariais e penalizar os clubes que disputaram e salvaram o campeonato e a competição, jogando todos os jogos, cumprindo o respectivo calendário, à custa do seu esforço financeiro, para além de terem sido obrigados muitas vezes a fazerem dois ou três jogos por semana em condições extremamente difíceis para as suas condições logísticas e por vezes incompatíveis com a disponibilidade dos seus atletas, a maioria deles amadores.

Quem permaneceu no campeonato correu o risco da descida e quem desistiu salvaguardou a sua manutenção. Por isso, os subscritores entendem que a manter-se a prerrogativa concedida pela Federação aos clubes desistentes, penalizará de forma grave os clubes que asseguraram a manutenção da competição e que agora se vêem na contingência de baixar aos distritais, sendo por isso este o campeonato da mentira. Por outro lado, vamos assistir, à subida de clubes provenientes dos respectivos distritais, onde a maior parte das competições não se disputaram, porque foram interrompidas até Janeiro, prevendo-se que apenas algumas delas terminem os seus campeonatos com meia dúzia de clubes e que as Associações de Futebol nomeiem ou sorteiem subidas sem terem 50% do campeonato realizado, e sem provocar descidas nos mesmos, pervertendo a verdade e a justiça desportiva e financeira entre o Campeonato de Portugal e o Distrital.

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