4 Maio 2024, Sábado
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Autarquias querem novo terminal no Barreiro e melhores acessos em Setúbal

Os presidentes das Câmaras de Lisboa, Barreiro e Setúbal tomaram hoje, 9, uma posição conjunta, na qual defendem a “instalação de um novo terminal” portuário no Barreiro e o aprofundamento “dos canais de acesso ao porto de Setúbal”

O documento foi hoje apresentado numa conferência de imprensa conjunta dos três autarcas, que decorreu nos Paços do Concelho de Lisboa.

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O texto refere que os três municípios “assumem como indispensável” a promoção do “crescimento da actividade do porto de Lisboa na margem sul do Tejo, desde logo através da instalação de um novo terminal no Barreiro”.

Para as Câmaras Municipais de Lisboa, Barreiro e Setúbal, este novo terminal deverá “aproveitar os territórios da antiga CUF/Quimigal e o seu potencial para a instalação de novas actividades industriais, logísticas, tecnológicas e de serviços”.

No documento, Fernando Medina, Carlos Humberto e Maria das Dores Meira defendem também o aprofundamento dos “canais de acesso ao porto de Setúbal para permitir a navegabilidade de navios de maiores dimensões”.

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Para os líderes destes três executivos municipais, esta medida permitirá potenciar “os territórios de retaguarda, a actividade exportadora instalada e a localização de novas actividades industriais logísticas”.

O texto conjunto advoga ainda o reordenamento do “sistema logístico da Região Metropolitana de Lisboa, desde logo por via da conclusão e implementação de um plano de navegabilidade do Tejo, enquanto factor de racionalização dos transportes, tratamento e distribuição de mercadorias”.

Esta medida tem em vista impactos na “redução de custos da sua movimentação, na melhoria da qualidade dos serviços prestados e no aumento da capacidade competitiva das empresas”.

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Assim, na opinião dos responsáveis autárquicos, a “Região Metropolitana de Lisboa, e os estuários do Tejo e do Sado devem constituir-se como uma grande plataforma multimodal da região e do país”.

“Temos uma visão de que toda esta grande área tem de ser vista como uma, e que não faz sentido cada um dos municípios tratar por si do que é o desenvolvimento de infraestruturas que têm impacto que transcendem a base administrativa dos municípios”, afirmou o presidente da Câmara de Lisboa.

Salientando que “o porto de Lisboa serve muito mais do que o município de Lisboa” e que “é responsável por alimentar uma parte muito importante da economia”, Fernando Medina disse que o seu desenvolvimento “pode, sem prejuízo e com vantagem, fazer-se a partir de duas margens”.

Também o presidente da Câmara Municipal do Barreiro salientou a importância da “valorização do papel da actividade portuária na região”, numa óptica de “ajudar ao desenvolvimento do país”.

Por seu turno, a presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, afirmou que é “fundamental ter capacidades portuárias que possam responder ao desafio do desenvolvimento e crescimento da produção nacional”.

“Por isso, estamos absolutamente sintonizados com os nossos parceiros nesta vontade de ir mais longe”, observou, acrescentando ter consciência do que o porto de Setúbal “significa para o país e para a melhoria das suas capacidades produtivas”.

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