Iniciativa visa apoiar e distinguir projectos nas áreas de empreendedorismo, indústria e inovação e inovação social
A Fundação Amélia de Mello decidiu lançar três bolsas de investigação, no valor unitário de 150 mil euros, que visam apoiar, anual e alternadamente até 2027, projectos nas áreas de empreendedorismo, indústria e inovação, e inovação social. As candidaturas à bolsa a atribuir este ano – “Bolsa José Manuel de Mello (Empreendedorismo)” – abrem hoje.
Os concursos para as outras duas – “Bolsa Jorge de Mello (Indústria e Inovação)” e “Bolsa Amélia de Mello (Inovação Social)” – estão agendados, respectivamente, para 2025 e 2026.
Em comunicado, a fundação lembra que as três novas bolsas “vão privilegiar os sectores da descarbonização, da inovação na indústria e da inovação social – áreas que sempre estiveram ligadas aos percursos das três personalidades que lhes dão nome –, a exemplo do que sucedeu nos últimos três anos com os Prémios Alfredo da Silva”.
A atribuição das bolsas – uma por cada ano, de forma alternada – tem o objectivo de “distinguir projectos de investigação” assentes no propósito de “criar valor a partir de ideias e oportunidade de base científicas, que necessitam de validação e desenvolvimento adicionais com implementação dentro do tecido empresarial”.
Citado no mesmo documento, Vasco de Mello, presidente da Fundação Amélia de Mello, realça a aposta feita no apoio a projectos de investigação científica avançada, de relevante interesse estratégico nacional. “Com base na experiência adquirida, definimos uma nova política de apoio à investigação em áreas estratégicas para Portugal, destacando, desta forma, a actividade desenvolvida pelos investigadores e a importância do saber e do conhecimento para o futuro do nosso país.”
A Fundação Amélia de Mello recorda que dá “continuidade às parcerias já existentes com o BCSD Portugal, a COTEC e a NOVA SBE” na criação destas bolsas, cujo novo modelo de atribuição traduz um reforço do investimento da fundação superior a “800 mil euros até 2027”, já contabilizando a Bolsa CUF D. Manuel de Mello que ascende a 200 mil euros.
A Fundação Amélia de Mello surgiu em 1964, enquanto instituição de direito privado com estatuto de utilidade pública, por iniciativa de D. Manuel de Mello, genro de Alfredo da Silva, em homenagem à esposa, para dar continuidade à acção social do histórico Grupo CUF (Companhia União Fabril).
