É setubalense o único treinador português a trabalhar na Alemanha

É setubalense o único treinador português a trabalhar na Alemanha

É setubalense o único treinador português a trabalhar na Alemanha

“Não fumo, não bebo, mantenho a minha forma física e estou super feliz porque estou a triunfar neste país”, diz com orgulho o técnico sadino. 

 

Luís Silva, conhecido por Chapa, de 67 anos, natural de Setúbal, mas radicado na Alemanha desde 1993, acaba de assinar contrato com o FC H AMM United como preparador físico, até ao final da época.

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“Presentemente sou o único treinador português a trabalhar na Alemanha” começou por dizer com orgulho ao SETUBALENSE, frisando que por cá já haviam passado o Vítor Pereira (no 1860) e o Carlos Azenha, para além do Artur Jorge que tirou o curso de treinador em Leipzig.

“Sou setubalense, vitoriano e português, não fumo, não bebo, mantenho a minha forma física e estou super feliz porque estou a triunfar neste país, onde já fui duas vezes campeão como treinador principal e três vezes campeão como treinador adjunto e preparador físico. Não é nada fácil triunfar neste país porque eles dão sempre prioridade aos alemães. Não sei se é pela minha força interior, se é por ser setubalense ou português, mas a verdade é que eu consigo dar cabo da cabeça a esta gente toda”, desabafa com grande satisfação.

Luís Silva (Chapa) na conversa que manteve connosco recordou a forma como entrou para o mundo do futebol. “Comecei a minha carreira nas camadas jovens do Vitória de Setúbal que naquela altura era treinado pelo Fernando Vaz e pelo José Maria Pedroto e tinha grandes jogadores como o José Maria, Conceição e Jacinto João (JJ), entre outros. Naquela altura não havia competições como hoje, fui juvenil, júnior e fiz parte da equipa de reservas porque não era fácil entrar na equipa principal, depois comecei a ser emprestado e joguei noutros clubes. No Palmelense, no Amora onde fui treinado pelo José Moniz, no C. Piedade pelo Benvindo Assis, Lusitânia de Lourosa, Montijo e Faralhão”.

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Relativamente à alcunha de Chapa, Luís Silva contou que foi por causa do Duda, um brasileiro que jogava na equipa principal. “Eu era juvenil, tinha apenas 14 anos e por qualquer coisa que fazia o Duda chamava-me chapinha, repetia tanta vez que acabei por ficar conhecido por Chapa”.

Nos dias de hoje para além de estar ligado ao futebol como treinador trabalha também como scouting numa multinacional da Colômbia, o FC Bogotá, sendo o seu representante na Europa.

 

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