6 Maio 2024, Segunda-feira
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Capricho Setubalense torna-se ‘a casa’ da Associação Cultural TOMA para fortalecer “a cultura na cidade”

União surgiu da necessidade do teatro ter um local para ensaiar, ao mesmo tempo que a sociedade musical quis reforçar a sua ligação às artes cénicas

 

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A Sociedade Musical Capricho Setubalense, no seu século e meio de existência, “sempre manteve uma forte ligação com as artes cénicas”, mas, nos últimos anos, “a actividade teatral começou quase que a desaparecer, tendo existido até ao passado mês uma lacuna na associação”, começa por explicar o presidente da direcção, Sérgio Gabriel, a O SETUBALENSE. Em simultâneo, a Associação Cultural TOMA – Teatro Oficina Multi Artes -, criada em Agosto de 2017, passou a precisar de “um espaço digno para ensaiar para um espectáculo”, segundo esclarece José Nobre, presidente da associação, “pois estava sediada no Ateneu Setubalense, local mais limitador, que se encontra degradado e que não é aberto à comunidade”.

Foi, então, entre conversas e encontros, de uma amizade que já existia, que surgiu a oportunidade “de o teatro e a música se unirem, passando a Capricho Setubalense a ser ‘a casa’ do Teatro Toma, de forma a fortalecer tanto a sua ligação às artes cénicas como à cultura na cidade”, afirma Sérgio Gabriel. “A nova direcção da Capricho Setubalense encontrou no Teatro Toma uma agradável colaboração, estando a arte a fluir na associação graças a esta junção”, reforça.

Para José Nobre, “o recente vínculo está a permitir que o teatro vá mais além na criação de espectáculos”. O primeiro projecto em conjunto aconteceu “a 15 de Setembro, no Dia da Cidade, através da realização de um sketch de teatro cómico durante 40 minutos, com a obra de Bocage a ser lida ‘às escondidas’ por diversas personagens, à janela da Capricho Setubalense, entremeado com momento musicais”.

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O momento, classificado por José Nobre como “espectacular”, veio demonstrar que “a escolha foi a mais acertada”. “A música, além de complementar na totalidade o teatro, dá sempre grande força ao texto dramático. Por exemplo, uma coisa é querermos fazer um cabaré com música gravada e tocada em playback, outra é desenvolver o espectáculo com músicos a tocar ao vivo. É muito mais agradável e, por isso, achamos que esta união vai demonstrar ser uma parceria a nível cultural, para ambas as partes, muito interessante”, refere.

Vai ser neste sentido que o Teatro TOMA, com os grupos divididos por adultos, jovens com mais de 12 anos e para crianças, “vai desenvolver, por longos anos, a sua actividade na Capricho Setubalense, com toda a ajuda que a música lhe poderá dar”, garante o presidente da sociedade musical, pois, “além de poderem contar com a participação da banda filarmónica, podem também fazer parte das suas actuações músicos da escola de música ligados às diferentes vertentes, como as cordas, os sopros, o jazz e o rock”. Para o futuro, estão já a ser desenvolvidos novos espectáculos, com o Teatro Toma “a preparar dois novos momentos, com ensaios a decorrer aos fins-de-semana, que, inclusive, vão precisar da colaboração da Capricho Setubalense no que diz respeito à banda sonora, sendo estes o “Sonho de Uma Noite de Verão”, com estreia prevista para Março, e a “Orquestra”, do dramaturgo Jean Anouilh”, desvenda José Nobre.

Também os actores “receberam a notícia com muita alegria, pois trata-se de um passo importante para a sua polivalência”. “Estamos todos muito felizes com a união, tanto pela localização da Capricho Setubalense, como por se tratar de uma colectividade histórica, com um charme único”, acrescenta, reforçando, ainda, que “os músicos vão querer saber mais sobre as artes cénicas, assim como os actores vão ter vontade de aprender música, algo que será muito enriquecedor para todos”.

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