Estagiário de 19 anos sentava as vítimas no seu colo e acariciava-as de maneira indevida
Várias mães de crianças com idades entre os 10 e 14 anos de uma escola em Sines concentraram-se no exterior do estabelecimento durante a manhã desta quarta-feira, para exigir à direcção a tomada de medidas contra um funcionário, estagiário de 19 anos, que estaria a importunar sexualmente as filhas.
A GNR foi chamada ao local e recolheu as queixas das mães contra o funcionário, que pertence a uma CERCI e que já foi afastado da escola.
O caso ocorreu na manhã de ontem e as mães das crianças apresentaram já queixa que foi encaminhada para o Ministério Público (MP). Em causa estará o comportamento de um funcionário de 19 anos, que estagiava na escola e cujo comportamento indignou os pais de alunas.
O funcionário em causa colabora na biblioteca, onde se davam os contactos com as vítimas. As crianças, meninas, eram sentadas ao colo do suspeito e depois acariciadas de forma indevida. Estas queixaram-se às mães que ontem, se dirigiram à escola para exigir à direcção que tomasse medidas.
A GNR de Sines foi chamada ao local e recolheu as queixas das mães das alunas. As queixas acabaram por ser formalizadas no posto da GNR sineense e encaminhadas para o MP, que vai agora decidir os próximos passos da investigação.
De acordo com fonte do Ministério da Educação, o jovem visado pelas queixas pertence a uma CERCI e foi já afastado da escola. “Independentemente do que for apurado pelas autoridades competentes, foi já estabelecido entre a escola e a instituição responsável pela formação do formando (CERCI), que este está impedido de voltar a esta ou a outra escola”, avança a mesma fonte.
