Fernando Pinto preocupado com “timings” para desenvolver projectos do PRR

Fernando Pinto preocupado com “timings” para desenvolver projectos do PRR

Fernando Pinto preocupado com “timings” para desenvolver projectos do PRR

Municípios de Alcochete, Moita e Montijo querem responder às “necessidades das populações” vulneráveis

 

Fernando Pinto está preocupado com os “timings” para desenvolver os projectos financiados, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), atentando que os concursos de empreitadas começaram a ficar desertos. No entender do autarca de Alcochete, apesar de “pairar no ar” que as coisas poderão “não correr tão bem como se deseja”, está confiante que os trabalhadores “sabem da sua importância neste desafio”.

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Durante o encontro “Comunidades em acção – operações integradas metropolitanas”, que aconteceu nesta terça-feira, no Fórum Cultural de Alcochete, os projectos que os municípios da área metropolitana de Lisboa estão a desenvolver para as comunidades no Monte do Passil (Alcochete), Pegões (Montijo) e Quinta da Fonte da Prata (Moita) foram apresentados, numa visita ‘in loco’.

Durante a manhã, desde as 10 horas, os presidentes dos três municípios, Fernando Pinto, de Alcochete, Carlos Albino, da Moita e Nuno Canta, do Montijo, discutiram com Catarina Carvalho, jornalista da Mensagem de Lisboa, a importância do programa para a “regeneração social de territórios onde habitam comunidades marcadas pela pobreza e pela exclusão social”.

Fernando Pinto, autarca de Alcochete, mostrou-se feliz por assinalar um trabalho “iniciado há algum tempo” e que “fará diferença nos territórios”. Relativamente aos rendimentos do PRR, o autarca está preocupado com os “timings para desenvolver todas as tarefas”, mas garante estar convencido que os trabalhadores “sabem da sua importância neste desafio das operações integradas”.

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Quanto aos prazos, Fernando Pinto garante que os mesmos “são apertados” e apesar de “pairar no ar” que as coisas poderão “não correr tão bem como se deseja”, a reunião desta terça-feira serviu de forma importante para “continuar o trabalho e cumprir escrupulosamente o que foi traçado”.

No entender de Carlos Albino, presidente da Câmara Municipal da Moita, estes projectos são uma “oportunidade dos municípios para criarem projectos que respondam às necessidades das populações”, na área social, no emprego e na formação.

Apesar de partilhar das preocupações elencadas pelo presidente da câmara de Alcochete, o autarca da Moita confessou que não sabe se a estratégia de “aumentar o preço dos concursos será a melhor”, considerando que isso apenas servirá para “inflacionar os preços”.

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Este encontro contemplou ainda um painel onde foram apresentados outros projectos que os municípios estão a desenvolver no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência em Operações Integradas em Comunidades Desfavorecidas na Área Metropolitana de Lisboa, e que configuram novas respostas para o desenvolvimento destas comunidades.

O Plano Metropolitano de Apoio às Comunidades Desfavorecidas da Área Metropolitana de Lisboa conta com um financiamento de 121,5 milhões de euros por parte do PRR, sendo materializado em 31 operações locais, em todos os municípios da área metropolitana de Lisboa, até Dezembro de 2025.

Estas verbas estão a ser aplicadas em intervenções físicas e em acções imateriais, para que as soluções encontradas sejam respostas efectivas às preocupações da comunidade.

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