“É só uma questão de melhorar, não há motivo para preocupação”

“É só uma questão de melhorar, não há motivo para preocupação”

“É só uma questão de melhorar, não há motivo para preocupação”

“Estamos em 1.º e este é o lugar que queremos manter até ao final da primeira fase”, frisa José Pedro

 

Depois de 21 jogos consecutivos (19 no campeonato e três na Taça de Portugal) a marcar golos na presente época, o Vitória ficou em branco nas duas últimas jornadas. Apesar da desinspiração no ataque, que levou à derrota caseira (0-1) com o Lusitano de Évora e ao empate (0-0) no reduto do Vasco da Gama da Vidigueira, os sadinos mantêm a liderança da série D do Campeonato de Portugal, com 42 pontos, mais dois que o Moncarapachense.

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Confrontado com a ausência de golos nas duas rondas anteriores, algo inédito desde que assumiu o comando da equipa, o treinador José Pedro é célere a afirmar que esse facto não lhe retira o sono. “Preocupado? De modo algum! A equipa, apesar de não ter marcado nestes últimos dois jogos, criou as situações suficientes para marcar, algumas delas com oportunidades muito claras de golo. É só uma questão de melhorar, não há motivo para preocupação”.

Nas declarações publicadas pela ‘Players of Future’, agencia que representa o técnico dos setubalenses, é sublinhado que, numa altura em que faltam realizar seis jogos para o final da fase actual, o objectivo de estar presente na fase da subida à Liga 3 está cada vez mais próximo. “Estamos em primeiro e este é o lugar que queremos manter até ao final desta primeira fase”, vincou o treinador de 45 anos.

Consciente de que a exibição da equipa na Vidigueira ficou muito aquém das expectativas, o timoneiro dos sadinos não escondeu a sua insatisfação pelo nulo registado. “Não fico satisfeito com o resultado porque o que queríamos era vencer”, disse, considerando que, no cômputo geral, a igualdade ajusta-se ao que se passou nos 90 minutos. “Atendendo ao que foram todas as condicionantes do jogo, o empate acaba por se ajustar ao que se passou durante a partida”.

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Os percalços recentes com os alentejanos Lusitano e Vasco da Gama, que interromperam uma série de quatro êxitos consecutivos, não beliscam a confiança de José Pedro nas capacidades que tem nos seus jogadores. “Só dependemos de nós para termos sucesso. Vamos encarar todos os jogos com o objectivo que temos traçado”, vinca o treinador que vai ter até ao final de enfrentar o Sintrense, Barreirense, Juventude de Évora, Oriental, Fabril e O Elvas.

 

Encarar Sintrense com confiança

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O primeiro desses obstáculos joga-se já no próximo sábado, pelas 15 horas, no Estádio do Bonfim, com o Sintrense, actual 4.º classificado com os mesmos 34 pontos do Lusitano de Évora (3.º). Questionado sobre a forma como encara a partida depois das escorregadelas anteriores, o timoneiro dos sadinos é peremptório. “Com confiança, naturalmente. É mais um jogo com o seu grau de dificuldade, com uma equipa que também apostou forte esta temporada, mas queremos ganhar e tudo faremos para conquistar mais uma vitória”.

O duelo da 21.ª jornada da prova com a turma de Sintra tem a particularidade de marcar o regresso a Setúbal do treinador Filipe Moreira, que na recta final da época de 2021/22 orientou os vitorianos. Em sentido contrário, há a curiosidade de o médio Paulo Lima, reforço que em Janeiro chegou ao Bonfim proveniente do Sintrense, defrontar agora a sua antiga equipa.

O reencontro entre os dois clubes acontece quase quatro meses depois de terem empatado (1-1) na oitava jornada do campeonato. Nesse dia 1 de Novembro de 2023, Miguel Rosa adiantou o conjunto sintrense no marcador, aos 75 minutos, acabando o Vitória por anular a desvantagem volvidos sete minutos por intermédio de Tiago Nascimento, que tinha, aos 78, entrado para o lugar de Diogo Sequeira.

Antes do confronto de serem adversários na mesma prova em 2023/24, Vitória e Sintrense só se tinham defrontado antes no longínquo ano de 1967. A contar para a Taça de Portugal da temporada de 1966/67, que viria a ser conquistada pelos sadinos ao vencerem 3-2 (após prolongamento) a Académica, os verdes e brancos afastaram nos 16 avos de final o Sintrense com um total de 5-1 (3-0 e 2-1 na primeira e segunda mão, respectivamente).

Com um total de nove vitórias, sete empates e quatro derrotas, o Sintrense chega ao Bonfim depois de ter cedido na ronda anterior empate (1-1) no seu estádio com o Fabril, que na primeira volta tinha vencido (2-1) no Estádio Alfredo da Silva. De resto, o oponente dos sadinos no próximo sábado deu-se sempre mal nos confrontos com os emblemas do Barreiro. A prová-lo está o desaire (2-0) sofrido a 28 de Janeiro, no campo da Verderena, com o Barreirense.

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