22 Julho 2024, Segunda-feira

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“Temos de estar mais concentrados e não ser tão displicentes na finalização”

“Temos de estar mais concentrados e não ser tão displicentes na finalização”

“Temos de estar mais concentrados e não ser tão displicentes na finalização”

“Golos sofridos nos descontos? O final do jogo é quando o árbitro apita”, avisa José Pedro

 

O Vitória conseguiu (domingo) um triunfo tangencial, por 3-2, com o Serpa numa partida em que poderia ter goleado. Que análise faz ao encontro no Bonfim que valeu o terceiro êxito consecutivo à equipa na série D do Campeonato de Portugal?

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Tivemos uma entrada forte no jogo e fomos a melhor equipa desde o início até ao fim. Fomos quem procurou mais vezes a baliza adversária e dispôs de mais ocasiões de golo. O desfecho foi 3-2, mas é enganador porque poderia ser um resultado completamente diferente, por números mais expressivos. Foi uma exibição competente, fomos a equipa mais forte desde o início do jogo. Foi pena termos sofrido os golos a acabar a primeira e a segunda parte (45+1 e 90+5) sem o Serpa ter feito nada de especial para que isso acontecesse. O futebol é mesmo assim. Estes jogos servem para estarmos atentos para que no futuro sejamos mais eficazes nas oportunidades que criamos.

Ainda assim, houve mais aspectos positivos do que negativos no desempenho da equipa…

Sim. Fomos capazes de fazer três golos e o mais importante foi termos vencido. No cômputo geral, foi uma vitória justa da melhor equipa em campo nos 90 minutos. Voltámos a ter momentos bons, semelhantes ao que já fizemos no passado enquanto equipa, principalmente a atacar. Marcámos três e houve uma série de oportunidades que não conseguimos concretizar. No entanto, estou um pouco insatisfeito porque o primeiro golo sofrido foi a acabar a primeira parte e o outro a acabar a segunda contra uma equipa que pouco ou nada fez para nos incomodar. O resultado foi pela diferença mínima quando poderia ser outro que reflectisse melhor o que aconteceu em campo.

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A desconcentração e o relaxamento foram os factores que mais contribuíram para que o adversário marcasse quando o Vitória tinha dois golos de vantagem (sadinos venciam por 2-0 e 3-1 quando o adversário marcou)?

O segundo golo surge de bola parada, que é sempre dos momentos mais críticos. Quer a primeira quer a segunda bola pode deixá-la debaixo da baliza e resultar alguma coisa como acabou por acontecer (90+5 minutos). Não considero que tenha havido desleixo, a realidade é que estávamos a ganhar 3-1 e já estávamos no período de descontos. Foi no último lance da partida e tem de haver mais concentração, independentemente de estarmos a ganhar 4-0 ou 1-0. A equipa sentiu que o jogo estava nos descontos e ia acabar, mas temos de ter a percepção que o final do jogo é quando o árbitro apita. No primeiro golo, houve um erro nosso quando o Heliardo permitiu ao adversário fazer o transporte para o meio-campo ofensivo. Foi a acabar a primeira parte e abordagem tem de ser diferente. Compete-me a mim, enquanto treinador, falar com o plantel, analisar o que se passou e corrigir os pormenores que nos custaram dois golos.

O triunfo com o Real (2-0), depois na casa do Moncarapachense (0-1) e agora com o Serpa permitem ao Vitória somar o terceiro êxito consecutivo. Era algo que precisavam para tranquilizar a equipa e os adeptos?

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Sim. Apesar de termos vencido 1-0 em Moncarapacho, já fizemos muito melhor em termos exibicionais. Já o demonstrámos, mas o que valeu foi o resultado num jogo pobre da nossa parte. Era importante para aumentarmos a diferença pontual. Hoje (domingo) fomos uma equipa mais dentro do que temos sido. Fizemos três golos e poderíamos ter feito muito mais. Os lances em que sofremos os golos têm de ser corrigidos. Como já disse, compete-me a mim identificar o que se passou nestes dois lances. Temos de estar mais concentrados, atentos e não ser tão displicentes na finalização. No resto, conseguimos controlar o que o Serpa quis fazer.

Depois da jornada actual (17.ª) o Vitória tem agora nove pontos de vantagem para o 3.º classificado (Lusitano de Évora). Sente que o objectivo de ficar nos dois primeiros e apurar-se para a fase de subida está mais próximo?

Sim, esse é realmente o principal objectivo. Com uma maior diferença de pontos e um menor número de jogos para disputar ficamos mais perto. Ainda temos vários jogos e, no passado recente, tivemos dois resultados que nos tiraram do 1.º lugar (derrotas com O Elvas e Louletano). Estamos em 1.º lugar e queremos mantê-lo até ao fim, mas temos de ser bons com bola, como fomos neste jogo com o Serpa, mas, nos golos sofridos, temos de melhorar. Voltando à pergunta, sentimos que sim: com a diferença pontual e com o 1.º lugar estamos mais próximos do nosso objectivo. A equipa está de parabéns, vínhamos de duas derrotas e agora, com este triunfo diante do Serpa, somámos a terceira vitória consecutiva. Queremos dar continuidade a este registo no próximo jogo [domingo, pelas 15:00 horas, os vitorianos jogam em Albufeira com o Imortal, último classificado da série, que chega ao jogo moralizado pelo triunfo, 0-1, alcançado anteontem, no Lavradio, frente ao Fabril).

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