Almada, Sesimbra e Montijo têm os tarifários mais caros do distrito

Almada, Sesimbra e Montijo têm os tarifários mais caros do distrito

Almada, Sesimbra e Montijo têm os tarifários mais caros do distrito

Análise da Deco Proteste concluiu que os consumidores pagam, anualmente, na região, entre 196 e 447 euros

 

Os municípios de Almada, Sesimbra e Montijo ocupam as três primeiras posições no ranking das facturas mais elevadas da água – onde se inclui o abastecimento, saneamento e os resíduos sólidos –, conclusão da Deco Proteste que analisou os 13 concelhos
do distrito.

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Assim, e tendo em conta um consumo de 120 m3 por ano, o valor da factura paga pelos munícipes sesimbrenses está cifrada nos 321,48 euros, estando apenas atrás de Almada onde se paga um valor de 326,48 euros. O terceiro lugar é ocupado pelo Montijo (299,30 euros) e nos seguintes encontram-se Barreiro (285,34 euros), Alcochete (268,10 euros), Setúbal (258,27 euros), Palmela (244,34 euros), Moita (240,08 euros), Seixal (238,84 euros), Santiago do Cacém (214,41 euros), Alcácer do Sal (209,66 euros), Grândola (199,86 euros),

Para um consumo mais alto – 180 m3 por ano – os consumidores pagam também mais mas as posições na tabela mantêm-se quase todas, à excepção de Santiago do Cacém que sobe uma posição. Almada continua a ocupar a 1.ª posição (447,40 euros), seguindo-se Sesimbra (426,53), Montijo (418,20 euros), Barreiro (413,97 euros), Alcochete (385,10 euros), Setúbal (384,01 euros), Palmela (339,62 euros), Moita (355,80 euros), Santiago do Cacém (376,43 euros), Seixal (356,36 euros), Alcácer do Sal (284,12 euros), Grândola (299,67 euros), e por fim, Sines (289,22 euros).

Os valores (apresentados na tabela abaixo) têm também em conta que todos os concelhos aplicam a tarifa social e saneamento, “com excepção do Montijo, que não disponibiliza tarifário social ao serviço de resíduos sólidos urbanos”, explica a nota de Imprensa da Deco Proteste. Já Santiago do Cacém, e segundo a mesma informação, o município não cumpre a recomendação da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) ao aplicar “tarifa fixa diferenciada para calibres do contador de 15 mm e 20 mm”, sendo que a recomendação “estipula que não deverá haver preços diferentes da tarifa fixa aplicados ao consumidor doméstico para calibre inferior a 25 mm”.

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“No que respeita ao saneamento, apenas 5 municípios do distrito de Setúbal consideram a incidência da tarifa de saneamento para 90% do volume de água consumida, isto é, os restantes o concelhos consideram o volume total de água consumida para o cálculo do custo de saneamento”, explicam ainda.

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