26 Junho 2024, Quarta-feira

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Mais de 50 espectáculos na programação para 2024 do Teatro Municipal de Almada

Mais de 50 espectáculos na programação para 2024 do Teatro Municipal de Almada

Mais de 50 espectáculos na programação para 2024 do Teatro Municipal de Almada

Em altura da comemoração dos 50 anos de Abril, o programa terá um tipo de letra inspirado no estêncil da época da Revolução   

Com mais de 50 espectáculos de teatro, música e dança a programação para 2024 do Teatro Municipal Joaquim Benite (TMJB) vai estar em paralelo com as comemorações dos 50 anos da Revolução de 25 de Abril de 1974, e começou logo com a exposição, já patente na galeria do teatro, “A Censura ao Teatro”.

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Além da exposição, está em fase de pré-produção a peça “A Sorte que Tivemos!”, com estreia marcada para Abril. Novidade para este ano é a criação de um tipo de letra (fonte) denominada “Salgueiro Maia”, inspirada no estêncil usado na altura da revolução e que estará presente em todos os materiais de divulgação das actividades do TMJB.

O programa para 2024 contempla quatro criações da Companhia de Teatro de Almada (CTA), 11 produções acolhidas, 14 espectáculos para a infância, quatro exposições e, à semelhança do ano anterior, uma programação de música e dança que inclui espectáculos do festival Transborda além de concertos do Festival de Música dos Capuchos.

A estrear em Março, a peça “O Futuro Já Era”, encenada por Peter Kleinert a partir de um texto de Sibylle Berg, com momentos musicais criados por Chullage, artista criado no Monte de Caparica, é um dos destaques anunciados por Rodrigo Francisco, encenador e director artístico do TMJB, que deu maior enfoque às criações da CTA.

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“A Sorte que Tivemos!”, um espectáculo sobre a revolução de Abril, é uma peça baseada em textos livres de cinco autores – António Cabrita, Jacinto Lucas Pires, Luísa Costa Gomes, Patrícia Portela e Rui Cardoso Martins -, com música de Martim Sousa Tavares e encenação de Teresa Gafeira.

Anunciado também na passada semana, foi que o programa do próximo Festival de Almada vai incluir a peça “Além da Dor”. Estreada em Março de 2022, esta fala sobre o trabalho precário de mulheres da limpeza sem direitos. O texto é de Alexander Zeldin e a encenação de Rodrigo Francisco.

A última das quatro criações da CTA, com texto de Rodrigo Francisco, estreia em Novembro e denomina-se “A Bunda Preta da Chuvinha”. É uma peça a partir de “Ma Rainey’s Black Bottom”, de August Wilson, que conta a história de Chuvinha, uma cantora cujo estilo musical se
situa entre o afro-beat e o hip-hop.

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Para o público mais jovem, destaque para “Tudo Tem Um Começo”, com texto e encenação de Teresa Gafeira. É uma peça que coloca algumas perguntas às crianças e se relaciona com uma das novidades para este ano – sessões de Filosofia para crianças, organizadas por Paula Barroso – onde no final das peças infantis coloca questões sobre as mesmas. Quinzenalmente vão acontecer ateliers também dedicados a esta faixa etária, oferecendo assim uma programação muito completa durante todo o ano.

A presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, que esteve na apresentação da programação, realçou o papel indissociável do teatro, o qual “será sempre, a voz da liberdade”, mais ainda numa altura em que vemos “um mundo estranho, com uma nova ordem mundial que não sabemos bem o que é, mas sabemos que não a queremos”. E mais uma vez reforçou a importância das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril.

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