Greve dos trabalhadores da IP suprimiu 608 comboios até às 16h00

Greve dos trabalhadores da IP suprimiu 608 comboios até às 16h00

Greve dos trabalhadores da IP suprimiu 608 comboios até às 16h00

Paralisação, com serviços mínimos, volta a repetir-se esta quinta-feira como já anunciado pela Infraestruturas de Portugal

 

A greve dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) levou esta terça-feira à supressão de 608 comboios de 810 programados (75,1%) entre as 00h00 e as 16h00, de acordo com fonte oficial da CP.

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Os trabalhadores da IP cumprem ao dia de hoje o primeiro de dois de greve intercalados, tendo sido decretados serviços mínimos.

Assim, de acordo com a CP, no serviço de longo curso foram suprimidos 34 de 48 comboios previstos e no regional não se realizaram 145 composições de 196 programadas.

Nos urbanos de Lisboa foram suprimidos 291 comboios (382 programados), no Porto não se realizaram 121 (163 estimados) e em Coimbra não circularam 17, de 21 programados.

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Os comboios que circularam correspondem aos 202 de serviços mínimos definidos, segundo a mesma informação.

A paralisação, que abrange os trabalhadores de operação, comando, controlo, informação, gestão de circulação e conservação ferroviária da IP, está relacionada com as condições de trabalho e vencimentos da profissão, segundo explicou à Lusa, Adriano Filipe, presidente da Associação Sindical dos Profissionais do Comando e Controlo Ferroviário (Aprofer).

“Os motivos desta greve são os mesmos” da paralisação que tinha sido convocada para Setembro de 2022, lembrou, indicando que a IP se tinha comprometido a negociar um acordo, mas isso não aconteceu desde então.

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“O acordo seria fechar as negociações e compromisso de paz social até 31 de Dezembro de 2023, mas face ao incumprimento por parte da IP, resolvemos decretar greve a partir do início de Janeiro e será uma greve que, até que haja um acordo ou uma mudança de posição, irá continuar”, afirmou.

Estes trabalhadores, distribuídos essencialmente por centros de comando operacionais (CCO), que controlam todo a operação ferroviária a nível nacional, exigem a regularização da sua profissão.

“Há 17 anos que novos postos de trabalho carecem de uma regularização do funcionamento e, portanto, nós trabalhamos nos moldes ainda da antiga CP”, indicou, salientando que o trabalho é “num posto altamente tecnológico, que concentra a circulação e manutenção toda do país inteiro”.

A greve poderá também afectar a circulação dos comboios na quarta e na sexta-feira, esclareceu a CP, numa nota publicada no ‘site’.

Nos dias de greve, estão garantidos serviços mínimos, com a previsão de circulação do Alfa Pendular e Intercidades, Regional, InterRegional e Internacional, Comboios Urbanos do Porto, Comboios Urbanos de Coimbra e Comboios Urbanos de Lisboa.

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