26 Junho 2024, Quarta-feira

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Obra de Bocage e vida no teatro motivam investigação com apoio da DGArtes

Obra de Bocage e vida no teatro motivam investigação com apoio da DGArtes

Obra de Bocage e vida no teatro motivam investigação com apoio da DGArtes

Investigador Fernando Casaca considera o poeta “suscita muita curiosidade, muito interesse em ser estudado”

 

A vida e obra do poeta sadino Bocage despertou em Fernando Casaca a vontade de saber mais sobre o controverso escritor do século XVIII, que dá vida à estátua edificada no meio da Praça do Bocage, no centro da cidade de Setúbal.

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“Bocage, o Teatro e a cultura teatral setecentista – uma abordagem da obra de Manuel Maria Barbosa du Bocage” dá nome à investigação levada avante há já um ano, com o apoio da Direcção-Geral das Artes (DGArtes).

“Para uma pessoa que nasceu e vive em Setúbal desde sempre, Bocage é uma figura que suscita muita curiosidade, muito interesse em ser estudado, conhecer melhor”, explana o investigador a O SETUBALENSE. Durante a tarde a passada quinta-feira a Biblioteca Pública Municipal de Setúbal recebeu uma conferência onde o próprio Fernando Casaca adiantou as primeiras investigações já realizadas.

A marca identitária, enquadrada no espaço e no tempo, é uma das principais directrizes deste estudo. “É uma matéria pouco conhecida, pouco estudada, há muitas descobertas e muitas ideias que podem ser inovadoras, em relação àquilo que é a dimensão teatral da obra de Bocage, que não é tão irrelevante como alguns estudiosos antigamente definiam. Pelo contrário, para além de estar bem integrada no seu tempo, nas ideias culturais, nas correntes artísticas, políticas e sociais da época, também ele próprio tinha a sua marca e é isso que eu vou procurar, desvendar e partilhar com as pessoas”.

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Em matéria de apoio financeiro o projecto é apoiado por um programa específico da DGArtes, que prontamente deu resposta à candidatura realizada em Outubro de 2022. “Este projecto foi candidatado no âmbito de um programa que é o Procedimento Simplificado, e tem um máximo de 5 mil euros a atribuir a cada projecto, que foi esse o montante que foi atribuído, exactamente o máximo”.

Passado pouco mais de um ano desde o início da pesquisa muito material já foi recolhido, mas o caminho é ainda é longo para o investigador que diz ter experiência nas artes dramáticas.

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