26 Junho 2024, Quarta-feira

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Falta de financiamento é “principal barreira” à acção climática

Falta de financiamento é “principal barreira” à acção climática

Falta de financiamento é “principal barreira” à acção climática

Vice-presidente de Setúbal apontou principais condicionantes ao desenvolvimento de estratégias municipais

 

A vice-presidente da Câmara Municipal de Setúbal realçou que a principal barreira relativa à acção climática é a falta de financiamento aos municípios. Carla Guerreiro analisou algumas medidas adotadas no concelho para combater as alterações climáticas e apontou as principais condicionantes ao desenvolvimento de estratégias para a adaptação climática.

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“As intervenções estruturais de adaptação climática necessitam de fortes recursos financeiros que os municípios não possuem”, vincou a vereadora, num discurso no “adapt.local.23 – Seminário de Adaptação Local às Alterações Climáticas”, no Hotel Vila Galé de Lagos.

Num seminário organizado pela associação adapt.local – Rede de Municípios para a Adaptação Local às Alterações Climáticas, Carla Guerreiro fez o seu discurso durante o painel “Adaptação Climática Local e os Desafios Políticos Locais”. A vice-presidente lamentou a escassez de “recursos qualificados nos municípios que possuam conhecimentos para conceber e implementar respostas eficazes na preparação do território para os impactes das alterações climáticas”.

A autarca recordou que o concelho implementou “projectos inovadores como o das bacias de retenção do Parque da Várzea associadas à construção de um parque urbano” com soluções de base natural.

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“A população de Setúbal apenas no último ano fez as pazes com aquela intervenção ao perceber que toda a área metropolitana estava a sofrer com inundações, excepto Setúbal. Ou seja, ao perceber que o Parque da Várzea defendeu a Baixa de inundações”, destacou.

A vice-presidente da Câmara Municipal de Setúbal realçou que o concelho “depara-se com a dificuldade que a maioria dos municípios portugueses também enfrenta” no que diz respeito à adaptação climática.

Reforçou também a produção do Plano de Acção Climática (PAC), instrumento que “congrega a mitigação, para redução da emissão de gases com efeito de estufa, e a adaptação, com a adopção de medidas que preparam o território”.

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