26 Junho 2024, Quarta-feira

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Despesa para renovar frota da Transtejo passa de 70,5 para 80,6 milhões de euros

Despesa para renovar frota da Transtejo passa de 70,5 para 80,6 milhões de euros

Despesa para renovar frota da Transtejo passa de 70,5 para 80,6 milhões de euros

Plano de Renovação da Frota da Transtejo contempla a aquisição de 10 novos navios, a aquisição e construção dos postos de carregamento e a respectiva manutenção

 

O Governo reprogramou a despesa relativa à renovação da frota da Transtejo, que contempla a aquisição de 10 navios eléctricos, aumentando em 10 milhões de euros (ME) o investimento, que se situa agora em mais de 80,6 ME.

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Numa resolução do Conselho de Ministros publicada hoje em Diário da República, é dada autorização à Transtejo para assumir encargos plurianuais e realizar despesa necessária à concretização do plano de renovação da frota até ao montante global de 80.648.326 euros, referentes à componente de investimento, e de até 28.800.505 euros, referente à componente de manutenção, valores aos quais acresce o IVA à taxa legal em vigor.

O Plano de Renovação da Frota da Transtejo contempla a aquisição de 10 novos navios, a aquisição e construção dos postos de carregamento e a respectiva manutenção dos navios e postos.

Em 2019, o Conselho de Ministros tinha autorizado a despesa relativa àquele plano até ao montante global de 57 milhões de euros para investimento e de 32,946 milhões de euros para manutenção, no período de 2020 a 2035.

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Em Março de 2022, o Governo reprogramou a despesa num investimento de 70.545.497 euros, justificada com os valores das candidaturas apresentadas na sequência de um concurso público aberto pela Transtejo para a aquisição e construção dos postos de carregamento.

Agora, o Governo volta a reprogramar o investimento, justificando com a necessidade de acomodar financeiramente o impacto de novos aumentos extraordinários de preços das matérias-primas, dos materiais e da mão-de-obra, resultantes da pandemia de covid-19, da crise global na energia e dos efeitos resultantes da guerra na Ucrânia.

Segundo a resolução do Conselho de Ministros, a autorização de despesa prevê o financiamento da componente de investimento, por verbas do Fundo Ambiental, por fundos europeus no âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência de Uso de Recursos (POSEUR) e por receitas próprias da Transtejo, a inscrever no seu orçamento, considerando as que resultarão da alienação da frota a substituir.

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“Mantendo-se as fontes de financiamento, o nível de execução do Plano, a prorrogação dos prazos e o aumento dos custos de investimento com a aquisição dos navios eléctricos, as estações de carregamento e despesas complementares do projecto determinam a alteração nos valores de cada uma destas componentes de forma a optimizar as diferentes receitas e a minorar o peso no financiamento público”, explica.

Recentemente, o ministro do Ambiente e da Acção Climática, que tutela os transportes urbanos, anunciou no parlamento que existe a possibilidade de ter quatro navios a operar no rio Tejo no final do primeiro trimestre de 2024, com a operação a iniciar-se no Seixal.

Duarte Cordeiro disse ainda, durante uma audição parlamentar, que a Transtejo está também a analisar a possibilidade de colocar o navio eléctrico “Cegonha Branca” ao serviço até ao final de 2023, já com testes realizados, antecipando assim a operação.

“O plano de renovação da frota da Transtejo vai permitir transformar a operação de transporte fluvial de passageiros numa referência do serviço público – um serviço fiável, seguro, confortável e sustentável –, contribuindo decisivamente para a descarbonização da mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa”, afirmou.

A Transtejo é responsável pela ligação fluvial do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão.

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