26 Junho 2024, Quarta-feira

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PCP prepara petição pelo aumento dos salários e acusa Governo de aprofundar desigualdades

PCP prepara petição pelo aumento dos salários e acusa Governo de aprofundar desigualdades

PCP prepara petição pelo aumento dos salários e acusa Governo de aprofundar desigualdades

Comunistas falam sobre o lay-off da Autoeuropa e situação precária das travessias fluviais

 

“É hora de aumentar salários e pensões” dá nome à petição que o PCP está a organizar com o propósito de fazer chegar à Assembleia da República propostas “do aumento do salário em pelo menos 150 euros e do aumento a 1 de Janeiro do Salário Mínimo Nacional para 910 euros, atingindo os mil euros em 2024, e um aumento das pensões em 7,5% num mínimo de 70 euros”.

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O documento surge depois de uma reunião da Direcção da Organização Regional de Setúbal (DORS/PCP) que, em comunicado, acusa o Governo de aprofundar “desigualdades e injustiças”, nomeadamente na Península de Setúbal.

“A situação é intolerável: ao mesmo tempo que grupos económicos e multinacionais alcançam lucros colossais, a larga maioria da população confronta-se com a enorme perda de poder de compra”, escrevem os comunistas.

Consideram que a recente situação laboral dos trabalhadores da Autoeuropa, em Palmela, resultou numa “nova pressão”, e consequência disso “o aumento do ritmo de trabalho e realização de horas extraordinárias”, com a finalidade de voltar aos números de produção antes do lay-off.

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Também nas travessias fluviais, nomeadamente as carreiras da alçada da Transtejo e no trajecto Seixal-Lisboa, os comunistas acusam que “encontra-se em circulação apenas um barco, o que é manifestamente insuficiente”.

Situação urgente dizem também ser a viagem entre Montijo-Lisboa onde “há utentes que vão para o terminal fluvial de madrugada, entre as 4 e as 5 horas da madrugada, para conseguir lugar nas escassas circulações que são efectuadas no início da manhã”.

Além das propostas de âmbito regional o partido fala também em questões de âmbito nacional nas áreas da Saúde, Habitação e Apoio à Infância. “O PCP considera essencial travar os custos insuportáveis com a habitação, e garantir que o Estado dá as respostas cabais no apoio à infân- cia, nomeadamente com a criação de uma rede pública de creches com vagas gratuitas para todas as crianças”.

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