Além do novo veículo de alta pressão, a autarquia também já recebeu um outro, que é eléctrico, para recolha de biorresíduos
Cerca de meio milhão de euros foi quanto custou a mais recente viatura de alta pressão, que a Câmara Municipal da Moita adquiriu para reforçar a frota da Divisão de Águas e Saneamento. O veículo foi recebido na sexta-feira, 13, nas instalações do Matão, e vem aumentar a capacidade de resposta dos serviços municipais.
“Vem dotar os serviços de mais meios e melhorar a qualidade de trabalho dos colaboradores do município, bem como ajudar a que as necessidades identificadas tenham uma resposta mais correcta, eficiente e célere”, faz notar a autarquia.
A aquisição do novo meio foi também destacada por Carlos Albino, presidente da Câmara da Moita. “Hoje [sexta-feira passada] chegou uma viatura há muito tempo desejada pelos trabalhadores da autarquia, que se traduz num investimento aproximado de meio milhão de euros. Estes passaram a ter um equipamento que permitirá responder de forma eficiente às necessidades das pessoas do nosso concelho, nomeadamente na área do saneamento”, escreveu o líder do executivo municipal na sua página na rede social Facebook. “Continuamos a apostar na formação, contratação de novos trabalhadores e [em] novos equipamentos”, reforçou o edil.
A nova viatura de alta pressão não foi, porém, a única a reforçar a frota municipal para execução de trabalhos na área do saneamento e higiene urbana. Na véspera, a edilidade já havia também divulgado a chegada de um outro veículo, mas eléctrico, para recolha de biorresíduos, apetrechado com “um sistema de registo de dados” que permite monitorização através de ligação a uma “plataforma digital de gestão de resíduos”.
A aquisição desta viatura resultou de “uma candidatura do município ao Fundo Ambiental, para a implementação progressiva da recolha selectiva de biorresíduos no concelho”, explicou a autarquia. Este tipo de recolha insere-se num projecto municipal que “vai ao encontro das metas nacionais e comunitárias para os biorresíduos”.
Uma aposta que tem como objectivos “a valorização dos resíduos enquanto recursos, o aumento da deposição selectiva e valorização, a diminuição dos resíduos em aterros sanitários, a redução de gases com efeito de estufa, a promoção da economia circular e a consciencialização dos cidadãos para o impacto ambiental e económico dos resíduos urbanos”, indica o município, a concluir.