Retrato das actuais dinâmicas culturais tem uma segunda sessão de apresentação no Cinema Charlot
A autarquia sempre assumiu a cultura como um dos eixos centrais da política da edilidade, e desta forma o diagnóstico cultural de Setúbal tem uma segunda sessão de apresentação num encontro público. Este evento está marcado para 19 de Setembro, pelas 21h00, no Cinema Charlot – Auditório Municipal.
O diagnóstico, que é uma das fases de construção do Plano Estratégico Municipal de Cultura Setúbal 2030, é um retrato das “actuais dinâmicas culturais de Setúbal”, com o intuito de se prepararem alterações futuras. O mesmo é apresentado pela equipa do Observatório de Políticas de Ciência, Comunicação e Cultura da Universidade do Minho responsável pela execução deste trabalho para a autarquia, que integra a candidatura ‘Setúbal Cultura Sem Barreiras’.
Este teve uma primeira apresentação em 30 de Junho deste ano, resultante de uma “análise documental, entrevistas, grupos de discussão, inquéritos por questionário e observação directa”. Para a sua elaboração foi convidada uma equipa liderada pelo professor Manuel Gama, da Universidade do Minho, que integra o Observatório de Políticas de Ciência, Comunicação e Cultura.
A autarquia explica, em nota de Imprensa, que pretende apresentar a primeira versão do Plano Estratégico Municipal de Cultura Setúbal 2030 até ao final deste ano.
Em Junho foi apresentada a primeira versão
Foi apresentado no dia 30 de Junho, no Cinema Charlot — Auditório Municipal, o diagnóstico do sector cultural em Setúbal no âmbito da elaboração do Plano Estratégico Municipal de Cultura Setúbal 2030.
Para a elaboração deste estudo participaram cerca de 700 pessoas, desde cidadãos até profissionais ligados ao sector. As bases foram “os pontos fortes e eventuais lacunas da oferta cultural existente no concelho”. A apresentação foi conduzida por Manuel Gama, responsável pela coordenação científica do diagnóstico, elaborado pelo Observatório de Políticas de Ciência, Comunicação e Cultura, do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho.
Os números que chegam da conclusão partem, em muito, das palavras e percepções que os setubalenses, assim como agentes locais com actividade no sector cultural, têm “das dinâmicas culturais em Setúbal”, diz a autarquia.
Os dados recolhidos permitem perceber quais são as iniciativas “culturais mais cativantes, espaços mais procurados ou respeitados pelo simbolismo que representam no imaginário colectivo, formas e hábitos de deslocação para os eventos, fontes de informação mais usadas para conhecer a agenda cultural local e, inclusivamente, o envolvimento do público setubalense em eventos realizados fora do concelho”.