O Ministério Público esclareceu nesta sexta-feira, 3, que travou o processo de venda da Herdade da Comporta à ARDMA, do empresário Pedro de Almeida, por considerar que não estavam asseguradas as condições de “isenção, transparência e objectividade”.
“O Ministério Público analisou a forma como foi conduzido o processo de venda, e detectou, no decurso das suas várias fases, procedimentos, envolvendo vários participantes, que indicavam terem sido preteridas as condições de isenção, transparência e objectividade”, esclarece numa nota divulgada na página na Internet.
Assim, por entender que não estavam reunidos os pressupostos judicialmente estabelecidos para alienação de activos sob tutela judicial, o Ministério Público opôs-se, em 19 de Outubro, ao requerido levantamento do arresto, explica.
A Herdade da Comporta, que fica situada nos concelhos de Alcácer do Sal e de Grândola, foi adquirida pela família Espírito Santo em 1987.
Face ao colapso financeiro do Grupo Espírito Santo, um tribunal do Luxemburgo colocou a Herdade da Comporta à venda.
Lusa