5 Maio 2024, Domingo
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Hospitalização Domiciliária de Setúbal reconhecida por elevado grau de satisfação

A funcionar há um ano, a Unidade de Hospitalização Domiciliária do Centro Hospitalar de Setúbal já acompanhou 165 doentes

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A Unidade de Hospitalização Domiciliária do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) completa esta quinta-feira o seu primeiro ano de funcionamento. Trata-se de uma unidade criada para oferecer aos utentes um novo modelo de internamento; a Hospitalização Domiciliária, que se constitui como uma alternativa ao internamento tradicional, no conforto do lar e com o apoio directo da família.

Nesta Unidade de Hospitalização domiciliária já foram admitidos 165 doentes, sendo a grande maioria com patologia infecciosa e com necessidade de antibioterapia endovenosa, refere comunicado do CHS, que indica ainda que destes, 60% do sexo feminino, maioritariamente com idade superior a 61 anos, sendo o mais novo com 18 e o mais velho com 100 anos. “O grau de satisfação de utentes e familiares relativamente ao internamento domiciliário foi superior a 98%”.

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Outro dado, indica que foram percorridos pela equipa do hospital mais de 36 mil quilómetros, numa área geográfica que abrange Setúbal, Palmela; Pinhal Novo, Quinta do Anjo, Azeitão, Quinta do Conde, Poceirão e Águas de Moura.

A Hospitalização Domiciliária “permite assistência médica e de enfermagem no domicílio, e assegura todo o tipo de cuidados, tal como no internamento hospitalar convencional”.

A equipa assistencial é composta por médicos, enfermeiros e assistente social, em articulação com os restantes serviços hospitalares.

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“É um trabalho de equipa, que acontece ao longo das 24 horas do dia, 365 dias por ano, desenvolvido com um objectivo comum: o bem-estar do doente e família”, pelo que “o número e tipo de visitas diárias a efectuar são ajustados, de acordo as necessidades específicas de cada doente”.

Refere ainda o hospital que a admissão “está condicionada à verificação de critérios clínicos, sociais e geográficos definidos, para garantir a prestação de cuidados em segurança, sem compromisso da capacidade de resposta a todos os doentes”, a isto acrescenta que este sistema “é de caracter voluntario, sendo que, após proposta de internamento em Hospitalização Domiciliária, compete ao doente e à família a decisão de aceitação desta modalidade de internamento”.

A Hospitalização Domiciliária assenta na prestação de cuidados individualizados, com maior disponibilidade de equipa assistencial. É relevante que “a permanência no domicílio reduz consideravelmente o número de infecções hospitalares, o que favorece a recuperação no conforto do seu domicílio, na presença permanente da família”. Por outro lado, “existe uma maior participação do doente e familiares nos cuidados de saúde, num esforço conjunto entre equipa hospitalar e família na recuperação doente”.

A Hospitalização Domiciliária “implica a permanência em casa, sendo desejável a existência de um cuidador, com o compromisso do cumprimento das indicações dadas pela equipa de saúde”.

No momento da alta é entregue a nota correspondente, receituário, assim como a marcação de consultas e exames necessários, em estreita articulação com os Cuidados de Saúde Primários.

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