Governo autoriza abate de mais de 1800 sobreiros para parque eólico da EDP em Sines

Governo autoriza abate de mais de 1800 sobreiros para parque eólico da EDP em Sines

Governo autoriza abate de mais de 1800 sobreiros para parque eólico da EDP em Sines

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Empresa tinha pedido autorização para proceder ao abate de 1821 sobreiros numa área de 32,22 hectares de povoamento

 

O ministro do Ambiente declarou a “imprescindível utilidade pública” do Parque Eólico de Morgavel, que a EDP Renováveis quer construir em Sines, autorizando o abate de 1.821 sobreiros, segundo um despacho hoje publicado em Diário da República.

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O despacho assinado pelo ministro do Ambiente e da Acção Climática, Duarte Cordeiro, declara “a imprescindível utilidade pública do Parque Eólico de Morgavel (PEM) e da linha eléctrica a 400 kV de interligação à subestação de Sines”, considerando que estão reunidas as condições necessárias, como a conformidade ambiental do projecto, as autorizações de abate/corte de sobreiros pelos proprietários e que a Parque Eólico de Moncorvo, da EDP Renováveis, apresentou um projecto de medidas compensatórias por arborização de povoamento misto de sobreiros e medronheiros numa área de 50,07 hectares.

A empresa tinha pedido autorização para proceder ao abate de 1.821 sobreiros numa área de 32,22 hectares de povoamento, localizados nas freguesias de Sines e Porto Covo, União de Freguesias de Santiago do Cacém, Santa Cruz e São Bartolomeu da Serra, nos concelhos de Sines e Santiago do Cacém.

Com o despacho publicado, o Ministério do Ambiente autoriza assim o abate daquelas árvores, condicionando-o “à aprovação e implementação do projecto de compensação e respectivo plano de gestão”, bem como ao “cumprimento das eventuais condicionantes apresentadas pela entidade licenciadora desta obra e todas as demais exigências aplicáveis”.

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Para a decisão do Governo pesou também o “relevante interesse público, económico e social do empreendimento, cumulativamente às obrigações inerentes ao contrato assinado entre a requerente e o Governo Português, a qual se encontra contratualmente obrigada a promover a execução de um Parque Eólico que concorra para o cumprimento pelo Estado Português dos objectivos de Quioto e do Plano Nacional de Energia”.

Foram ainda consideradas a Avaliação de Impacte Ambiental, que decidiu em conformidade com a localização do empreendimento, após equacionadas as alternativas, bem como a declaração da Câmara Municipal de Sines que expressa o interesse do município na instalação daquela central eólica.

Em Fevereiro, a Autoridade da Concorrência (AdC) autorizou a EDP Renováveis a comprar a Parque Eólico de Moncorvo, que actualmente se dedica a conceber e implementar o parque eólico de Morgavel, no concelho de Sines.

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A Morgavel é titular de um direito de interconexão à rede para capacidade de produção eólica de remuneração garantida a instalar de 50 megawatts (MW), bem como de um direito a instalar 10 MW adicionais de sobre equipamento, nos termos de contrato celebrado com a Direcção-Geral de Energia e Geologia, em Maio de 2009.

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