De “Chama o António” à “Cerveja no congelador” são muitos os temas do cantor setubalense que vão pôr a multidão a cantar
Seguramente a festa vai ser “Toda a noite”, dia 2 de Agosto, na Feira de Sant’Iago, com Toy. Um dos cantores mais solicitados da actualidade, quer em matéria de concertos ao vivo, quer em programas de televisão.
Aos 60 anos de idade, Toy é um nome incontornável no mundo da música portuguesa em geral e no universo das festas populares em particular. O músico e cantor setubalense chamado António Manuel Neves Ferrão, traz consigo um longo currículo, que começou a ser construído quando tinha apenas 5 anos de idade.
Quase uma década de vida vivida na Alemanha, cimentou o gosto pela música, aposta na sua formação como Toy lançou o primeiro disco em 1985, na altura com o nome de António Ferrão músico e quando regressa a Portugal, em 1985, estreia-se em disco com “Dias de Paz”, apresentando-se como António Ferrão.
A história diz que três anos mais tarde assumiria o nome artístico de Toy e “Mulher Latina” foi o disco em forma de cartão-de-visita do “novo” cantor.
Começa na década de 90, um desfile de discos de maior ou médio sucesso que o colocam na primeira linha dos chamados cantores populares. Temas como “Mãe”, “Estupidamente Apaixonado”, “Chama o António”, “Eternamente teu”, “Coração não tem idade”, “Verão e amor” (conhecida como “Cerveja no congelador”) ou “Toda a noite”, catapultam-no para elevados níveis de popularidade, tornando-se hinos de festas de gente de todas as idades.
Presença assídua nas televisões, Toy escreveu para diversos programas, como “Buéréré” ou 1,2,3”, fez telenovelas, direcção musical, júri de concursos dos mais variados estilos, sendo hoje um dos nomes mais requisitados por todos os canais portugueses de televisão.
A contribuir para esta enorme procura, está certamente a sua entrega e dedicação a tudo “em que se envolve”, para além da simpatia e do humor contagiantes.
Toy atrai multidões que entoam as suas canções, até à exaustão, razão que justifi ca uma agenda de espetáculos repleta. Assim será também em Setúbal. Ainda por cima a “jogar” em casa.
Opinião Musical