5 Maio 2024, Domingo
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Assembleia da República debate construção de novo centro de saúde no Alto do Seixalinho

Petição e quatro projectos de resolução recomendam nova Unidade de Saúde Familiar

 

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A Assembleia da República discute hoje uma petição e quatro projectos de resolução que recomendam a construção de um novo centro de saúde na freguesia do Alto do Seixalinho, no Barreiro. A petição da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Barreiro deu entrada no parlamento em Maio de 2019, reunindo 4 293 assinaturas pela “construção de uma nova Unidade de Saúde Familiar no Alto do Seixalinho”, para que a população volte a ter um serviço de “proximidade”.

Segundo os utentes, esta carência começou em 2014 quando foi encerrado o centro de saúde da Avenida do Bocage, na mesma freguesia. “Com o seu encerramento foram transferidos para a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Santo André mais de 15 mil utentes, que já de si tinha vários problemas de funcionamento”, explicou na petição. Além disso, a deslocação dos utentes para a unidade de Santo André “gerou um elevado número de utentes sem médico de família”, que correspondem a mais de 10 mil pessoas.

Neste debate serão também apreciados quatro projectos de resolução que recomendam ao Governo a sua construção, apresentados pelos grupos parlamentares do Partido Comunista Português (PCP), Bloco de Esquerda (BE), Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) e Pessoas-Animais- -Natureza (PAN). Neste sentido, o PCP lembrou que “a exigência de um novo equipamento já existia quando o antigo ainda funcionava [na Avenida do Bocage]”, defendendo que se inicie a construção da nova unidade no “terreno disponibilizado pela Câmara Municipal do Barreiro” desde 2017.

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“Trata-se da freguesia do concelho do Barreiro com maior densidade populacional, em que larga percentagem a população tem mais de 70 anos e, como é expectável, têm necessidade de cuidados de saúde mais permanentes”, frisou.

Também o BE apelou à construção desta infra-estrutura e pediu ao Governo para proceder “à atribuição de médico de família e de uma equipa de família a todos os utentes, de forma a garantir a prestação de cuidados de proximidade”. Segundo o grupo parlamentar, a necessidade das novas instalações “já existe há mais de dez anos” e, aliado à falta de capacidade de resposta da unidade de saúde de Santo André, contribui para que “a urgência do Centro Hospitalar do Barreiro-Montijo continue em sobrecarga”.
A mesma recomendação foi feita pelo PEV, apontando que a situação “só tem possibilidade de ser resolvida com a construção de uma nova unidade de saúde do Alto do Seixalinho”. Também o PAN apoia a construção da nova unidade, até porque, segundo dados da Pordata, em 2018, o Barreiro tinha 185 idosos por cada 100 jovens. “Atendendo a que é expectável que esta população tenha uma maior necessidade de recurso a cuidados de saúde e que tenha maiores dificuldades de deslocação, tal justifica a urgência na criação de cuidados de proximidade, uma vez que, num concelho com uma rede de transportes deficitária, a deslocação para aceder à prestação de cuidados pode condicionar o acesso à saúde”, frisou.

Em Fevereiro de 2019, a Câmara do Barreiro (PS) anunciou, em reunião pública do executivo, que estava disposta a investir na construção de um novo centro de saúde, tendo aprovado uma candidatura a um protocolo de cooperação com a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, para construir a nova unidade num terreno junto à urbanização da Escavadeira.

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Lusa

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