Presidente da AMRS garantiu sessão de abertura e explicou que “finalidade primordial do encontro é reforçar estratégia de desenvolvimento regional”
O debate sobre o futuro da região promovido pela Associação de Municípios da Região de Setúbal arrancou com o presidente da AMRS e da Câmara Municipal de Setúbal, a explicar que “a finalidade primordial do encontro é reforçar a estratégia de desenvolvimento regional” que acredita “que todos estão profundamente empenhados”.
“Queremos vincar as marcas do passado, mas acima de tudo queremos que este congresso seja um amplo espaço de debate que abra perspectivas e caminhos para o futuro desta região. Para isso reunimos aqui os vários agentes com intervenção no território”, disse André Martins perante um Fórum Municipal Luísa Todi praticamente lotado.
Sobre a AMRS, que promove ao longo do dia de hoje o congresso “Agregar Vontades, Construir o Futuro!” no âmbito do seu 40.º aniversário, explicou que “assumiu a função de se constituir como pólo agregador dos municípios associados e de outras entidades regionais, enquanto agentes de desenvolvimento”.
Quanto a Plano de Desenvolvimento Estratégico da Península de Setúbal (PEDEPES), referiu tratar-se de “um instrumento que dá, entre outras matérias, indicações para a promoção da qualidade do território regional, para a promoção da coesão social, do reforço da capacidade de decidir empresarial e do reforço do sistema regional de conhecimento”.
“Isto num contexto em que existem necessidades de estudo e de apoio técnico aos municípios associados, num quadro de crescente complexidade da vida autárquica. Exemplos desta complexidade é a legislação da contratação pública, a gestão de recursos humanos, os processos de transferência de competências ou as finanças locais, mas também a necessidade de contribuir para uma cidadania mais participativa”, frisou.
“Esta é a situação em que vivemos e em que entendemos ser fundamental reforçar o papel e as várias missões da associação de municípios. O desafio que hoje a AMRS, os seus órgãos sociais e os municípios associados abraçam, contribuindo para um presente e um futuro melhor para a região, divide-se em várias tarefas”, acrescentou.
Para o presidente do conselho directivo da AMRS, “a reflexão em torno da estratégia de desenvolvimento da região e da sua relação com o desenvolvimento do País é uma delas, senão mesmo a mais importante”.
“Os desafios são enormes e exigem da nossa parte, enquanto autarcas, decisores políticos e responsáveis institucionais, elevado grau de empenhamento”, considera.
Depois de feito ainda um breve resumo à história da AMRS, foi tempo de dar início à conferência inaugural do congresso, moderada por Fernando Pinto, presidente da Câmara de Alcochete.
Em palco esteve Teresa Almeida, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que falou sobre “A importância do PROT AML para o Desenvolvimento e Coesão da Região”, assim como Alfredo Monteiro, vice-presidente do conselho directivo da Associação Nacional de Municípios Portugueses, que apresentou “a “Regionalização e Descentralização Administrativa”.
Em seguida foi tempo de ouvir Vítor Proença, presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal e do conselho directivo da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL), abordar “O Litoral Alentejano no Desenvolvimento da Região de Setúbal”.
Em simultâneo, também André Martins, presidente da Câmara de Setúbal e do conselho directivo da AMRS, subiu ao palco do Fórum Luísa Todi, dedicando a sua intervenção à “PEDEPES e a Estratégia de Desenvolvimento da Região de Setúbal”.
